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3 Estados da Região Norte com maior déficit habitacional

Estados no ranking do déficit habitacional

A matéria destaca o alarmante déficit habitacional no Brasil, com foco especial nos estados da Região Norte. Três estados dessa região – Amapá, Roraima e Amazonas – lideram o ranking em proporção de déficit habitacional em relação ao total de domicílios. Vamos explorar os principais pontos levantados:

  1. Proporção de Déficit Habitacional:
    • Amapá: 18%
    • Roraima: 17,2%
    • Amazonas: 14,5%
    • Esses estados enfrentam desafios como habitações precárias, coabitação e ônus excessivo com aluguel.
  2. Causas do Déficit:
    • Amapá: Maioria dos casos envolve habitação em situação precária.
    • Amazonas: Coabitação é o principal problema.
    • Roraima: Ônus com o aluguel.
  3. Desafios e Soluções:
    • Provisão de Moradias: Programas como o “Minha Casa, Minha Vida” são importantes, mas não suficientes para enfrentar o déficit.
    • Melhoria de Habitações Existentes: Investir na infraestrutura e regularização fundiária de domicílios já consolidados.
    • Regulação do Mercado de Aluguel: Enfrentar a concentração de imóveis nas mãos de poucas pessoas.
    • Imóveis Ociosos: Há mais de 11 milhões de domicílios vagos no Brasil.
  4. Números Absolutos:
    • O Brasil tem 6,22 milhões de domicílios em situação de déficit.
    • Mais da metade desse déficit (52,2%) se deve ao ônus excessivo com aluguel urbano.
    • O restante é explicado por habitações precárias e coabitação.
  5. Estados com Maiores Números Absolutos de Déficit:
    • São Paulo: 1,25 milhão (20% do total nacional)
    • Minas Gerais: 557 mil
    • Rio de Janeiro: 544 mil
  6. Políticas Públicas e Investimentos:
    • O Ministério das Cidades considera esses dados relevantes para a política habitacional.
    • O Programa Minha Casa, Minha Vida retomou investimentos, selecionando a construção de moradias subsidiadas e financiando casas por meio do FGTS.

Em suma, enfrentar o déficit habitacional requer uma abordagem multifacetada, incluindo provisão de moradias, melhoria das existentes e regulação do mercado imobiliário. O desafio persiste, mas investimentos e políticas públicas são essenciais para melhorar a qualidade de vida das famílias mais vulneráveis.

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Redação Revista Amazônia

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