A energia solar tem desempenhado um papel crucial na redução das emissões de gases de efeito estufa, evitando a emissão de mais de 45 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Além disso, o Brasil ultrapassou a marca de 37 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, o que equivale a 16,3% da matriz elétrica do país.
Carlos Dornellas, diretor técnico da Absolar, atribui a expansão da energia solar ao seu apelo social, econômico e ambiental. “A energia solar é muito bem aceita pela população em geral, não só no Brasil, mas em todo o mundo, por ser uma fonte de rápida instalação, flexível, sustentável, que leva emprego verde onde realmente precisa”, afirma Dornellas.
Apesar dos desafios comerciais e regulatórios e das dificuldades de conexão, Dornellas acredita que há espaço para o crescimento da utilização da energia solar, especialmente devido ao grande potencial sustentável brasileiro. Ele destaca que a queda nos preços dos equipamentos tornou a energia solar mais acessível.
Hoje, a energia solar está presente em todos os estados e cidades brasileiras. “De certa forma, já existe a universalização. O que nós precisamos fazer é aumentar a intensidade da penetração, nós precisamos estar mais presente com maior potência instalada”, ressalta Dornellas.
O Ministério de Minas e Energia (MME) explica que existem duas formas de utilização da energia solar: a fotovoltaica, em que as placas solares convertem a radiação solar em energia elétrica, e a térmica, utilizada para o aquecimento de água.
Na energia solar fotovoltaica, a irradiação solar atinge as placas fotovoltaicas, estimulando os elétrons e produzindo uma corrente contínua — o efeito fotovoltaico. A corrente contínua é transformada em corrente alternada pelos inversores. Após esse processo, a energia está pronta para ser distribuída na rede elétrica. A energia pode ainda ser armazenada em sistema de bateria e liberada conforme a necessidade de consumo.
A energia solar é vista como uma importante ferramenta para a descarbonização, com capacidade para reduzir a utilização de combustíveis fósseis sem agredir o meio ambiente. Segundo o MME, a principal matéria-prima das placas fotovoltaicas é um mineral chamado silício. “A extração desse minério é a etapa com maior impacto no meio ambiente. Entretanto, durante a vida útil dos equipamentos, não há emissão de gás carbônico”, diz a pasta.
Em suma, a energia solar tem se mostrado uma fonte de energia promissora e sustentável para o Brasil, com benefícios que vão além da geração de energia limpa, incluindo a criação de empregos, a arrecadação de impostos e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
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