As duas primeiras versões do GST previam a eliminação dos combustíveis fósseis, um avanço comemorado por organizações ambientalistas. No entanto, a pressão de grandes produtores de petróleo, como a Arábia Saudita e a Rússia, levou à retirada dessa previsão. Esses países preferem que a conferência se concentre na redução da poluição climática, em vez de eliminar completamente os combustíveis fósseis.
O terceiro rascunho do GST sugere uma série de medidas para combater as mudanças climáticas. Entre elas, estão a triplicação da capacidade de energia renovável em nível mundial, a redução rápida e ininterrupta do uso do carvão, a limitação de novas fontes à base de carvão e a aceleração dos esforços globais para criar sistemas com emissões líquidas zero.
Além disso, o documento propõe a aceleração de tecnologias com zero ou baixas emissões, como a energia nuclear, as energias renováveis, a produção de hidrogênio com baixo teor de carbono e a captura de carbono. O objetivo é intensificar os esforços para substituir os combustíveis fósseis nos sistemas energéticos.
O Instituto Talanoa, uma organização que atua com políticas do clima, considera que o novo texto “quebra as expectativas” ao não apresentar um cronograma claro e ambicioso para a transição energética. Natalie Unterstell, presidente do Instituto, destacou que a nova versão veio enfraquecida por enumerar as medidas que os países “poderiam” tomar, e não que devem adotar.
A delegação brasileira, liderada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende um texto que reduza a dependência dos combustíveis fósseis. Silva argumenta que essa redução deve ser liderada pelos países desenvolvidos e que os países em desenvolvimento devem ser adequadamente contemplados nessa corrida.
O sucesso da COP28 dependerá do texto final sobre os combustíveis fósseis. A mudança de “eliminação” para “substituição” dos combustíveis fósseis no terceiro rascunho do GST reflete as complexidades das negociações climáticas globais e a influência dos grandes produtores de petróleo. No entanto, a necessidade de ação climática urgente permanece inalterada.
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