O planeta mais quente resulta em recordes de incêndios florestais, enchentes catastróficas e ondas de calor insuportáveis, a exemplo do que se intensifica no Brasil neste ano.
Na próxima terça-feira, 5 de dezembro, acontecerá um painel no pavilhão reservado ao Brasil na COP 28. O evento, capitaneado pela Vale e moderado pelo Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDES), discutirá as saídas para acelerar a transição energética rumo à descarbonização industrial no Brasil.
Além da Vale, participarão do debate a Petrobras, a Raízen e a Subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda.
“Sabemos que é prioritário reduzir as emissões e estamos focados nisso. Investimos no desenvolvimento de tecnologias que permitem reduções das nossas operações e nas operações dos nossos clientes, buscando diferenciação de produto, como por exemplo o briquete, um aglomerado que ajuda a siderurgia a reduzir emissões ao mesmo tempo que diminui também o impacto na Vale”, explica Rodrigo Lauria, diretor de Mudanças Climáticas e Carbono da Vale.
Na avaliação da Vale, é urgente promover uma transição energética efetiva, uma vez que o ritmo das implementações, bem como os investimentos globais em descarbonização, estão sendo insuficientes para conter o aumento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em todo o mundo.
Em 2019, a companhia estabeleceu sua meta de emissões de escopo 1 e 2 (diretas e indiretas) em 33% até 2030, e zerá-las até 2050. Para tanto, anunciou investimentos de US$ 4 bilhões a US$ 6 bilhões.
Já o compromisso de redução das emissões na cadeia de valor (escopo 3, anunciado em 2020), em 15% até 2035, soma, em números absolutos, aproximadamente 90 milhões de toneladas de carbono equivalente (MtCO2e), volume similar às emissões de energia do Chile de 2018, ano-base usado na elaboração da meta.
Para cumprir os compromissos assumidos, a Vale tem adotado soluções alternativas para os processos minerais e metalúrgicos que resultam em menores emissões; desenvolvido tecnologias alternativas e fontes limpas em substituição aos combustíveis fósseis e, também, migrado a matriz energética de consumo para energia renovável.
Em 2023, a empresa atingiu 100% de consumo de energia elétrica renovável no Brasil, dois anos antes da meta prevista para 2025.
Em relação à transição para uma economia de baixo carbono, os minerais e metais exercerão um papel fundamental. O aço produzido a partir do minério de ferro, por exemplo, é a principal matéria-prima para a construção de turbinas eólicas, linhas de transmissão e outros mecanismos para garantir segurança energética e acesso universal à eletricidade.
Já o níquel é um elemento essencial para baterias de alta performance, e o cobre, para a transmissão de energia elétrica, cada vez mais importante em um mundo mais eletrificado.
Diante desse cenário, a Vale tem diferenciais competitivos e posição estratégica. “Nossos produtos serão vetores de redução de emissões para o setor de siderurgia e metais básicos”, ressalta Lauria.
A COP28 é um momento crucial para a discussão sobre as mudanças climáticas e a necessidade de uma transição energética efetiva. O Brasil, com empresas como a Vale na vanguarda, tem um papel fundamental a desempenhar nesse cenário. Através de investimentos em tecnologias limpas e renováveis, e com o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o país pode liderar o caminho para um futuro mais sustentável.
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