O Brasil tem reforçado o papel crucial da agricultura familiar na garantia da segurança alimentar, no desenvolvimento rural e na sustentabilidade ambiental. Após um período de desafios decorrentes da desarticulação de políticas públicas, a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em 2023 trouxe um novo fôlego para milhões de pequenos agricultores, impulsionando investimentos e iniciativas. Alinhadas à Década das Nações Unidas para a Agricultura Familiar (DNUAF 2019-2028), as políticas brasileiras estão estruturadas em sete pilares, que visam fortalecer o setor com ênfase na inclusão social, na resiliência climática e na sustentabilidade.
Essas políticas incluem a criação de programas voltados para o apoio técnico e financeiro a jovens, mulheres e comunidades tradicionais, além de incentivar práticas agrícolas sustentáveis. O objetivo é aumentar a produção de alimentos saudáveis, promover o acesso à terra e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente. Ao adotar essas diretrizes, o Brasil reafirma seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e se destaca globalmente como um promotor de uma agricultura familiar inclusiva e resiliente. Com a realização da COP 30 em 2025, o país também coloca a agroecologia e a segurança alimentar no centro do debate sobre as mudanças climáticas, reforçando seu papel na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
O governo brasileiro tem traçado metas claras para fortalecer a agricultura familiar como um dos pilares fundamentais do desenvolvimento rural e da preservação ambiental. De 2024 a 2027, o foco será ampliar o acesso à terra, aumentar o crédito para práticas sustentáveis, combater a fome e a pobreza e promover a agroecologia e a mecanização agrícola. Esses esforços visam garantir maior inclusão socioeconômica para as famílias rurais e fortalecer a agricultura familiar nos mercados locais e internacionais.
Nos últimos anos, o setor de agricultura familiar no Brasil alcançou importantes avanços graças a uma série de políticas públicas focadas em inclusão produtiva, sustentabilidade e fortalecimento socioeconômico. A expansão do acesso ao crédito rural, a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e a inclusão de grupos historicamente marginalizados, como mulheres, jovens e comunidades quilombolas, foram resultados diretos dessas medidas.
Com essas iniciativas, o Brasil reafirma seu compromisso com a agricultura familiar como base para a segurança alimentar e a sustentabilidade, consolidando o setor como um dos pilares centrais do desenvolvimento rural e da preservação ambiental.
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