Algoritmos e Sustentabilidade: Um Novo Olhar para a Amazônia

As questões naturais de ética, jurisprudência e de economia sempre foram palco para grandes discussões humanas nas mais diversas linhas científicas, todavia com a inserção tecnológica no do século XX trouxe um panorama ainda pouco explorado na #Amazônia brasileira na utilização destas tecnologias, assim mostrando a necessidade de debates sobre as relações de causa e efeito, vetores de desempenho e até mesmo relação com fatores financeiros no contexto social que é a adequação das tecnologias das redes sociais para tais finalidades.

O gerenciamento das tecnologias sempre foi uma preocupação para a humanidade, uma vez que o acesso a este bem pode significar a prosperidade ou o declínio de uma região ou até mesmo nação, dado o retorno da saúde, mobilidade, lazer e aspectos socioeconômicos proporcionados à sociedade, aos produtores e à indústria podem ser mensurados através do uso das tecnologias, muitas vezes somos levados a pensar apenas em tecnologia como uma ferramenta ligada a internet ou desenvolvida no século XX.

Desta forma não devemos esquecer que os sistemas de aferição, sejam eles os mais diversos, existem desde os primórdios da humanidade e estão se desenvolvendo de forma cada vez mais eficiente ao longo dos séculos, desta forma o pensamento coletivo social e a economia podem propagar o pensamento individualizado de uma sociedade e chegando a tratar de uma cidadania global, pois se pode conhecer e reconhecer as responsabilidades dos outros também as suas com o meio ambiente.

Algoritmos

No centro de qualquer iniciativa de análise estão os algoritmos, que o Prof. Dr. Dimitris Bertsimas, Professor de Pós Graduação do MIT, define como “um conjunto de diretrizes que descrevem como executar uma tarefa específica”. Sendo assim é importante  que os líderes políticos e empresariais compreendam que existem três tipos, que são:

• Descritivo — Para identificar padrões ou converter imagens e texto em números. Um algoritmo descritivo pode ser usado para agrupar filmes por gênero e criar um mecanismo de recomendação de filmes personalizado – uma abordagem popularizada pelos aplicativos de streaming.
• Preditivo — Para prever resultados, como se uma pessoa provavelmente não pagará um empréstimo ou quantos jogos um time de futebol vencerá no próximo quadrangular.
• Prescritivo — Para recomendar os próximos passos, como sugerir uma determinada apólice de seguro ou seleção de investimento.

Determinar qual algoritmo é o mais adequado requer uma compreensão do tipo de dados e como eles são organizados, diz Bertsimas, os dados não estruturados eventualmente precisam ser convertidos em dados estruturados para garantir um conjunto de dados completos e integrados, uma tarefa que está muito na mente dos líderes de negócios, porém não sistematizados.

De acordo com a #Komprise, empresa de gerenciamento de análises, 87% dos líderes de TI entrevistados em 2022 disseram que gerenciar o crescimento de dados não estruturados é uma prioridade , acima dos 70% do ano anterior, obviamente, nas próximas décadas serão os grandes “divisores de água” para o desenvolvimento social e ambiental da humanidade, sobretudo para a Amazônia, uma vez que para compreender quais são seus diferenciais competitivos como Michael Porter já sugeria em 1989, quando escreveu “A Vantagem Competitiva das Nações“.

A proposta deste artigo de opinião não é de debater o conceito de tecnologia ou mesmo cidadania global, mas mostrar que as entidades públicas e privadas devem se preparar para um modelo de sociedade global,transpondo um ponto crucial que são as mudanças e evoluções das tecnologias no Brasil e no mundo que possibilitam uma conexão entre as pessoas no mundo inteiro.

Assim a demanda que os profissionais devem ter é a de interpretar os dados dos sistemas com inteligência descritiva, cruzando informações entre projetos, demandas sociais ou empresariais de forma preditiva, antecedendo aos possíveis problemas que existem em uma dada região ou sazonalidade, de forma prescritiva demandando assim melhores resultados, uma vez que a identidade amazônica tem um valor inestimável mundial.

Assim o algoritmo torna-se uma ferramenta importante para compartilhamento de ideias, mas quando falamos sobre sociedade e Amazônia é importante termos em mente que dificilmente haverá precisão dos dados, dado os custos para obtenção, captação, modelos utilizados, enfim as mais diferentes variáveis, daí a importância de se trabalhar com uma formatação menos confusa para as visualizações univariadas dos dados brutos façam sentido.

Então o planejamento e a inspeção de dados são ações essenciais, pois ajudam as equipes a entender melhor a precisão do modelo e com isso compreender suas responsabilidades globais de preservação ambiental, hídrica e social, acreditamos que um dos principais óbices deste início do século XXI, venha a ser que as nações têm se tornado mais protecionistas e neste olhar individualizado, talvez, as custas de outras nações.