O ano de 2023 foi marcado por uma série de marcas climáticas. Os níveis de gases de efeito estufa atingiram patamares recordes, assim como as temperaturas globais. O nível do mar também aumentou para um recorde, e o gelo marinho da Antártida atingiu sua menor extensão máxima no inverno já registrada, cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados a menos do que o recorde anterior.
As geleiras suíças perderam cerca de 10% de seu volume remanescente nos últimos dois anos. Além disso, os incêndios florestais queimaram uma área recorde no Canadá, totalizando cerca de 5% das florestas do país.
A urgência da situação climática global foi um tema central na cúpula anual da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, a COP28, que começou em Dubai. Os líderes mundiais estão lutando para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis, uma das principais causas das mudanças climáticas.
Apesar das marcas climáticas de 2023, o mundo ainda não está prestes a ultrapassar o limite de aquecimento de longo prazo de 1,5ºC estabelecido pelo Acordo de Paris de 2015. No entanto, um ano com uma temperatura média global de 1,4ºC já proporcionou uma prévia assustadora do que pode significar ultrapassar permanentemente 1,5ºC.
Os cientistas alertam que o próximo ano pode ser ainda pior. A combinação da mudança climática, impulsionada pela queima de combustíveis fósseis, com o surgimento do padrão climático natural do El Niño no Pacífico Oriental, levou o mundo a um território de recordes em 2023. Os impactos do El Niño provavelmente atingirão o pico em 2024, levando a temperaturas ainda mais altas.
A batalha contra as mudanças climáticas é uma das questões mais urgentes de nosso tempo. As marcas climáticas de 2023 são um lembrete poderoso da necessidade de ação imediata e decisiva.
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