O Banco da Amazônia, dedicado ao desenvolvimento econômico do bioma amazônico, registrou um lucro de R$ 319,4 milhões no terceiro trimestre, apresentando uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido também diminuiu para 21,8%, uma redução de 1,4 pontos percentuais comparado a 2023.
Segundo Fábio Yassuda Maeda, diretor de relações com investidores do banco, a principal razão para essa queda foi a inadimplência, afetada pela queda nos preços das commodities no setor rural. Com a agricultura representando 53% da carteira de crédito do banco, esse setor tem sido foco de atenção. A inadimplência do banco foi de 2,29%, abaixo dos 2,5% do ano anterior e da média nacional de 3,24%.
O patrimônio líquido do banco cresceu 11,6% desde o início do ano, alcançando R$ 6,5 bilhões. A carteira de crédito também cresceu 5,5%, totalizando R$ 53,9 bilhões, enquanto o índice de Basileia, que avalia a saúde financeira da instituição, subiu 1,4 pontos percentuais, chegando a 14,6%.
Agricultura familiar
No acumulado do ano, o Banco da Amazônia direcionou R$ 800 milhões ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, um recorde de investimento. Foram realizadas 14.339 operações, resultando em um aumento de 77,8%.
Esses recursos visam o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais na Amazônia, melhorando as condições de vida dos pequenos produtores. Maeda afirmou que a instituição continuará ampliando os investimentos na agricultura familiar.
O programa “Acredita Pra Elas”, destinado a apoiar negócios liderados por mulheres com microcrédito especial, disponibilizou R$ 24,4 milhões neste trimestre, totalizando quase R$ 70 milhões no ano.
Preparando-se para a COP30, que acontecerá em Belém, o banco investiu R$ 1,7 bilhão em saneamento, concessões e infraestrutura ao longo do ano, um crescimento de 374,8%.
Para o próximo trimestre, Maeda destacou a expansão das fontes de financiamento, incluindo um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento, que direcionou € 80 milhões ao banco para projetos de infraestrutura, energia renovável, bioeconomia e biotecnologia na Amazônia.
“O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) não é suficiente para toda a região. Por isso, buscamos novos parceiros estáveis para expandir a operação,” concluiu Maeda.
Em um avanço revolucionário, cientistas da IBM e da Cleveland Clinic utilizaram um computador quântico…
Quando as pessoas pensam em comércio de vida selvagem, elas frequentemente imaginam contrabandistas trazendo espécies raras…
Em um avanço científico sem precedentes, pesquisadores da Universidade de Sun Yat-sen realizaram com sucesso…
O lírio da paz é uma planta elegante e fácil de cuidar, mas para mantê-lo…
A lixeira da cozinha pode se tornar uma grande fonte de odores desagradáveis se não…
Algo estava acontecendo com os pássaros em Tiputini. O centro de pesquisa de biodiversidade, enterrado…
This website uses cookies.