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Brasil Anfitrião do G20 em 2024

O Brasil, pela primeira vez, assumiu a presidência temporária do G20, um dos principais fóruns de coordenação geopolítica do planeta. O governo brasileiro divulgou um calendário de atividades preparatórias para a reunião principal do G20, que ocorrerá em novembro de 2024.

O Cronograma

Serão mais de 120 eventos distribuídos ao longo do ano em diversas cidades-sede do país. O cronograma inclui 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, dez encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais. As primeiras reuniões preparatórias começam ainda este ano, entre os dias 11 e 15 de dezembro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

O G20

O G20 é composto por 19 países e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia. Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.

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Prioridades do Brasil

Ao tomar posse à frente do G20, o governo destacou que as três prioridades de discussão serão combate à fome, questões climáticas e governança global. Inicialmente, quando foi instituído, o G20 concentrava-se principalmente em questões macroeconômicas gerais, mas expandiu sua agenda para incluir temas como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.

G20 Social

Na presidência brasileira, outra novidade é a constituição do G20 Social, que são eventos paralelos para que a sociedade civil seja ouvida no processo de construção das políticas públicas e decisões do grupo. O objetivo do G20 Social é ampliar a participação de atores não governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20.

Trilhas de Sherpas e de Finanças

No dia 13 de dezembro, o destaque será o encontro inédito das Trilhas de Sherpas e de Finanças, em uma reunião conjunta unindo as pautas políticas e financeiras desde o início das atividades do G20. A Trilha de Sherpas envolve diplomatas emissários de cada país e bloco do G20 e que atuam diretamente nas negociações, discussão e coordenação dos trabalhos. Já a Trilha de Finanças trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e é comandada pelos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países-membros.

Com essas iniciativas, o Brasil se posiciona como um líder global na coordenação de políticas públicas e na promoção de discussões sobre questões de importância global.

Redação Revista Amazônia

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