A declaração conjunta de intenção foi assinada em Berlim, envolvendo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CNPEM, o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Robert Koch (RKI) da Alemanha. A ministra Luciana Santos, após a assinatura do acordo, afirmou que a parceria do Instituto Robert Koch no planejamento, construção, operação, monitoramento e avaliação de instalações de nível de biossegurança 4 é uma prova do quanto é estratégica a cooperação entre Brasil e Alemanha.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que a parceria está em total consonância com a estratégia traçada no Ministério da Saúde para o enfrentamento de eventuais pandemias. Ela ressaltou a necessidade de estarmos cada vez mais preparados para utilizar nossa expertise nas múltiplas áreas de conhecimento e também munidos do que há de mais avançado em tecnologia.
O NB4, batizado de Orion, será o primeiro laboratório de máxima contenção biológica na América Latina. Além disso, será o único no mundo que será conectado a uma fonte de luz síncrotron. O CNPEM opera uma das três fontes de luz síncrotron de quarta geração do mundo, o Sirius, que utiliza aceleradores de elétrons para produzir um tipo especial de luz. A luz síncrotron é utilizada para investigar a composição e a estrutura da matéria em suas mais variadas formas, com aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento.
A construção do NB4 foi incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento e deve receber R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) até 2026. A exemplo do Sirius, o NB4 será uma infraestrutura aberta e a serviço dos desafios da saúde pública do país.
A colaboração com o Instituto Robert Koch, instituição do governo alemão responsável pelo controle e prevenção de doenças, tem como objetivo o desenvolvimento de infraestruturas de máxima segurança biológica e o avanço do conhecimento na área da saúde. O presidente do Instituto Robert Koch, Lars Schaade, ressaltou os atuais desafios que ampliaram a relevância da instituição na proteção da saúde, como as mudanças climáticas, movimentos migratórios e a desigualdade no acesso à saúde.
Em resumo, a parceria entre Brasil e Alemanha representa um marco importante na ciência e na saúde pública, demonstrando o compromisso de ambos os países em enfrentar os desafios globais de saúde.
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