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O mundo está entrando em uma nova fase da ação climática — e a hora de agir é agora. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou no dia 27 de outubro de 2025 a campanha #ClimateCounts com um propósito claro: dar rosto, corpo e urgência à crise climática — por meio de números que falam, imagens que impactam e cidadãos que exigem mudança.
Essa iniciativa reúne 30 factos essenciais sobre o clima, cada um acompanhado de um visual de impacto, e entrega uma mensagem poderosa: a mudança climática não é uma discussão abstrata à beira-mar, mas uma realidade que molda o nosso dia a dia — seja o alimento que colocamos no prato, a água que cai da torneira ou o futuro que deixaremos para as próximas gerações.
A desinformação cresce em paralelo com os impactos do aquecimento global — mitos, exageros, visões parcializadas e, em alguns casos, negações. A campanha #ClimateCounts assume o desafio de inverter esse padrão: ao tornar os dados acessíveis, claros e visuais, busca elevar a literacia climática e capacitar indivíduos e comunidades a agir — e a exigir mais e melhor dos decisores. Em um momento em que os países preparam novas metas nacionais de clima (as chamadas NDCs) e se dirigem à COP30 em Belém (10-21 de novembro), a mensagem é firme: “Não temos tempo a perder”.
Por meio da iniciativa Climate Promise, o PNUD já apoia mais de 140 países com mais de US$ 2,45 bilhões em financiamento de subsídios. Essa estrutura sustenta os esforços que a campanha quer tornar visíveis — destacando que a ação climática não é apenas um ideal ou slogan, mas uma realidade com recursos, estruturas e comunidades empenhadas. Ao destacar áreas como adaptação, mitigação, florestas, mercados de carbono, risco climático e segurança, o PNUD demonstra que todo plano precisa se apoiar em ciência, políticas públicas robustas e participação popular.
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A criatividade da campanha está no seu formato: em vez de relatórios longos e cheios de jargões, o esforço opta por 30 factos curtos e impactantes — acompanhados por visuais que traduzem escala, urgência e solução. Trata-se de tornar o tema pessoal: as mudanças climáticas afetam mulheres e homens de modos diferentes; atingem o mais vulnerável primeiro e com mais severidade; ameaçam não apenas o meio ambiente, mas a justiça, a saúde, a alimentação, a economia. E, ao mesmo tempo, oferecem uma rota para prosperidade, resiliência e equidade — se agirmos com determinação.
Na prática, a campanha propõe ao cidadão comum: observe, entenda, compartilhe e atue. Se a crise é global, a resposta pode e deve começar localmente — em bairros, escolas, redes sociais, grupos comunitários. Uma pessoa que conhece esses factos tem poder: de questionar metas frágeis, de exigir compromisso, de situar a gravidade da situação no contexto das suas escolhas quotidianas. E, mais importante, de transformar consciência em ação.
Quando olhamos para a COP30 em Belém, não se trata apenas de negociar grandes blocos ou elaborar discursos — é uma conferência de “implementação”, aquela em que se espera transformar promessas em progresso real. E a #ClimateCounts surge exatamente para isso: para que cada número conte, cada cidadão participe, cada meta encontre correspondência em resultados. A década que se abre diante de nós exige, mais do que nunca, clareza, ambição e colaboração. Se realmente o que é bom para o planeta é bom para as pessoas, então o momento de agir é hoje — com conhecimento, urgência e esperança.
Conheça mais sobre a campanha e o pocketbook com os 30 fatos sobre as mudanças climáticas clicando aqui: https://climatepromise.undp.org/research-and-reports/climate-counts-pocketbook
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