No centro da discórdia estão os combustíveis fósseis. O último rascunho do documento final, apresentado na segunda-feira em Dubai, não menciona a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. Em vez disso, o documento sugere que as nações deveriam “reduzir o consumo e a produção de combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa”. Isso daria total liberdade aos países signatários do Acordo de Paris para escolherem sua forma de “reduzir” os combustíveis fósseis, sem qualquer obrigação.
Os Estados-membros da União Europeia (UE), os Estados Unidos (EUA) e muitos países insulares estão em desacordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Arábia Saudita em relação à eliminação gradual dos combustíveis fósseis. A UE considerou o documento “inaceitável”, e os países insulares garantiram que não irão assinar sua “certidão de óbito”.
Vários representantes de países presentes em Dubai criticaram a falta de ambição do texto. O objetivo era que às 11h desta terça-feira (hora local) se alcançasse uma “conclusão ordenada do encontro”, mas essa hora chegou sem qualquer acordo.
A COP28, portanto, termina com um impasse e muitas questões em aberto. A luta contra as alterações climáticas continua, mas o caminho a seguir ainda é incerto.
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