Curso especializará professores em cultura oceânica e sustentabilidade

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em parceria com a Unesco e outros órgãos, oferecerá um curso de especialização em cultura oceânica e sustentabilidade.

A iniciativa busca capacitar professores das redes públicas de educação básica, com foco nos ensinos fundamental e médio, e promover maior conscientização ambiental nas escolas.
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Serão ofertadas 1.050 vagas distribuídas em sete instituições de ensino superior localizadas em quatro regiões do Brasil. Entre as universidades participantes estão a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Objetivos do Curso

Com carga horária total de 360 horas e duração de um ano, o curso terá início no segundo semestre de 2025. Ele está estruturado para aprofundar conceitos de ciência oceânica, sustentabilidade e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O foco está em incorporar esses temas às práticas pedagógicas dos professores, promovendo maior integração entre ciência, educação e preservação ambiental.

A Cultura Oceânica em Destaque

A cultura oceânica é baseada em sete princípios fundamentais, incluindo a importância do oceano para o clima, a biodiversidade e a habitabilidade do planeta. Segundo o professor Ronaldo Christofoletti, coordenador do
Programa Maré de Ciência, “é essencial entender a ciência necessária para termos o oceano que queremos”. Ele destacou o papel crucial da CAPES em liderar essa formação educacional inovadora.

Estrutura do Programa

As aulas serão oferecidas via Universidade Aberta do Brasil (UAB), permitindo maior acessibilidade e flexibilidade para os participantes.
Além disso, a Marinha do Brasil contribuirá com a disponibilização de navios para atividades práticas, enriquecendo a experiência dos alunos e promovendo a segurança marítima.

Parcerias Estratégicas

O projeto conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm) e da Unesco.
Segundo Andrea Latgê, secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, a integração entre educação e ciência é essencial para o sucesso do programa.

Impacto nas Escolas

O curso visa fomentar práticas pedagógicas inovadoras e promover o engajamento da comunidade escolar em iniciativas voltadas para a sustentabilidade e a preservação ambiental. A expectativa é que os professores formados se tornem multiplicadores do conhecimento, beneficiando diretamente milhares de estudantes em todo o Brasil.

Tratativas de curso de Cultura Oceânica têm ocorrido na sede da CAPES, em Brasília (Crédito: Guilherme Pera – CGCOM/CAPES)

Para mais informações sobre o curso, acesse o site da CAPES.
Essa é uma oportunidade única para professores que desejam ampliar seus conhecimentos e contribuir para um futuro mais sustentável.

 

Redação Revista Amazônia

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