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A média de mortes violentas intencionais nos nove estados da Amazônia Legal é 45% superior à média nacional do Brasil. Os dados são de um estudo recente divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base em dados de 2022.
A Amazônia Legal foi estabelecida por uma lei federal em 1953 com o propósito de implementar políticas para o desenvolvimento socioeconômico da região. A região é composta por nove estados, sendo eles Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. No total, a região é formada por 772 municípios.
Intitulada “Cartografias da violência na Amazônia”, a pesquisa evidencia que os nove estados somados tiveram taxa de 33,8 mortes a cada 100 mil habitantes em 2022, enquanto o país registrou no mesmo ano taxa de 23,3 para cada grupo de 100 mil.
Nas cidades classificadas como urbanas pelo IBGE, a taxa de mortes violentas intencionais na Amazônia legal — de 35,1 por 100 mil habitantes — é 52% superior à média nacional, que foi de 23,2 por 100 mil.
Todos os estados da Amazônia Legal estão com taxa acima da média brasileira. O estado com maior taxa é o Amapá, com 50,6 mortes para cada 100 mil. Já o Acre registrou o menor, com 28,6.
Ainda segundo o estudo, todos os crimes comparados apresentaram resultados piores para a região amazônica. Além de homicídios, feminicídios, homicídios contra indígenas, o levantamento também analisa os índices de estupros e registros de armas.
A pesquisa também ressalta que, nos últimos dez anos, a única região do Brasil que não registrou queda no número de mortes violentas intencionais foi o Norte. Isso porque a Amazônia é considerada uma rota importante do tráfico internacional de drogas, por isso, há uma presença crescente de facções criminosas na região e, com isso, o patrimônio sofre cada vez mais “com a ameaça do crime e da violência que avança de forma descontrolada”.
“Se o desmatamento desenfreado e a exploração ilegal de minérios são variáveis presentes há décadas na região, que também convive diariamente com a violência decorrente dos conflitos fundiários, a disseminação de facções criminosas que atuam especialmente no narcotráfico é um fenômeno que se consolidou há cerca de uma década, gerando crescimento dos homicídios e ameaçando ainda mais o modo de vida dos povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas”, ressalta o relatório.
Diante desse cenário, o levantamento busca “debater estratégias e políticas para manter a Floresta Amazônica de pé” e combater o crime e a violência presente na região.
“Não há como avançar na agenda ambiental se o projeto de mudança
pensado para o bioma não contemplar segurança pública como uma das dimensões que
precisam ser consideradas urgentes”, diz outro trecho do estudo.
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