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Doutoranda da USP recebe prêmio de “Melhor Apresentação Oral” em simpósio internacional

A doutoranda Mariane Cariati Tirapelle, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), foi reconhecida com o prêmio de “Melhor Apresentação Oral” durante a nona edição do International Symposium on Translation Oncology, promovido pelo Hospital de Amor (anteriormente conhecido como Hospital do Câncer de Barretos), em setembro.

O evento reuniu pesquisadores de destaque nacional e internacional, que desenvolvem projetos inovadores nas diversas áreas da oncologia.

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Tirapelle foi premiada pelo trabalho intitulado “Avaliação da eficácia terapêutica de células NK CAR anti-GD2 com expressão de GITRL em modelos in vitro e in vivo de tumores de origem neuroectodermal”, sob orientação da professora Virgínia Picanço e Castro, também da FMRP-USP. O estudo integra o projeto de doutorado conduzido no âmbito do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera), um Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) da FAPESP.

Células CAR-NK: tecnologia de ponta contra o câncer

As células CAR-NK – exterminadoras naturais (NK, na sigla em inglês) modificadas geneticamente para combater o câncer – têm demonstrado respostas promissoras no combate a tumores. Este tratamento inovador foi desenvolvido no Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na FMRP-USP.

No entanto, o desenvolvimento ainda requer aprimoramentos para assegurar resultados mais duradouros. A pesquisa de Tirapelle propõe a utilização de um receptor de antígeno quimérico (CAR, na sigla em inglês) de quarta geração, que tem o potencial de melhorar a eficácia da terapia celular, proporcionando uma abordagem mais segura e com menos efeitos colaterais no tratamento do câncer.

Reconhecimento internacional

O prêmio reflete a relevância do estudo e a capacidade da FMRP-USP em liderar avanços na área de oncologia. A pesquisa premiada se destaca como um exemplo do impacto positivo que parcerias estratégicas entre universidades e centros de pesquisa podem alcançar.

Mais informações sobre a pesquisa podem ser conferidas no canal do Hemocentro de Ribeirão Preto no YouTube.

Redação Revista Amazônia

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