Jatos executivos concluem voo com SAF, mas mercado ainda não está maduro.
No último domingo (15), a Embraer (EMBR3) deu um importante passo rumo à sustentabilidade ao concluir com sucesso os testes de voo com o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês). Essa conquista não apenas fortalece o compromisso da empresa com o meio ambiente, mas também impulsiona a indústria em direção ao objetivo de tornar-se “carbono neutro” até meados deste século.
Entretanto, para que essa ideia decole de forma efetiva, é essencial que a propulsão desse “combustível verde” ganhe mais força, tornando-se comercialmente viável sem comprometer a eficiência das aeronaves ou onerar os consumidores. É como equilibrar o voo em altitudes mais altas, mantendo a estabilidade nos negócios e o compromisso com o meio ambiente.
Por isso, os investidores têm observado atentamente não apenas os avanços tecnológicos, mas também os acordos comerciais que a Embraer tem fechado recentemente. Parcerias com países-membros da OTAN e pedidos de compra de companhias aéreas, como o da Luxair de Luxemburgo, demonstram não apenas a confiança no potencial da empresa, mas também o interesse crescente por soluções sustentáveis.
O presidente e CEO da Embraer, Michael Amalfitano, enfatizou a importância dos testes concluídos nos Estados Unidos com combustível 100% sustentável como um “passo significativo” rumo ao uso do SAF puro. Apesar da experiência ainda estar em estágio inicial, os resultados positivos dos testes realizados com os jatos executivos Phenom 300E e Praetor 600 demonstram o potencial desse combustível.
Mas o que exatamente é o SAF? Trata-se de um biocombustível produzido a partir de fontes renováveis, como óleos vegetais e gorduras animais, que pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa em comparação com o querosene de aviação tradicional. Sua implementação depende dos insumos e processos adotados, tornando-o uma alternativa promissora para alcançar as metas de sustentabilidade das companhias aéreas.
No entanto, um dos desafios a serem enfrentados é tornar o SAF competitivo em termos de preço. Atualmente, seu custo é significativamente mais alto do que o querosene de aviação convencional, o que levanta preocupações sobre a viabilidade econômica dessa transição. Ainda assim, com empresas como a Raízen trabalhando para certificar seu etanol para a produção de SAF, há esperança de que esses obstáculos possam ser superados.
É essencial que o atributo de descarbonização do SAF seja reconhecido internacionalmente, permitindo que as empresas possam aderir aos programas de compensação de carbono, como o Corsia. Esse reconhecimento é crucial para equilibrar os ganhos econômicos, sociais e ambientais – os pilares do ESG (Ambiental, Social e Governança) – e impulsionar ainda mais o desenvolvimento do combustível verde.
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