Com o lema “Erradicar a fome e garantir direitos com comida de verdade, democracia e equidade”, a conferência tem como objetivo fortalecer a participação social e o engajamento do Governo Federal na produção de alimentos sustentáveis. Este é um instrumento motivador para superar o desafio da fome no Brasil e garantir o acesso à comida de verdade, com qualidade e de forma inclusiva e saudável.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, ressaltou a desestruturação das políticas públicas e o aumento da pobreza e da fome nos últimos anos. Ele reforçou que a pasta tem metas integradas para a geração de oportunidades e para, mais uma vez, tirar o Brasil do mapa da fome.
“Não queremos um alimento qualquer, mas comida de verdade, saudável, e com democracia e equidade. Temos um apoio especial às mulheres nos programas, um olhar especial para os povos indígenas, quilombolas, para a população em situação de rua”, destacou Wellington Dias.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, afirmou que a participação de organizações, cooperativas e associações é fundamental para dar condições de produção, consumo e respeito às diferenças pela população. “Temos que promover a agricultura familiar porque ela tem um sistema alimentar tradicional de diversas complexidades brasileiras e, por isso, precisamos promover a diversidade”, disse.
Para intensificar o compromisso dos participantes com a erradicação da fome, o evento contou com o Diálogo Inspirador. Segundo Elisabetta Recine, presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), o momento buscou agregar conhecimentos, diálogos e saberes pela pluralidade e diversidade dos participantes.
O debate contou também com Tiaraju Pablo D’Andrea, professor da Universidade Federal de São Paulo e da Escola de Artes, Ciência e Humanidades da Universidade de São Paulo; Fernanda Kaingáng, jurista, artista e líder indígena brasileira da etnia Caingangue e presidente do Museu do Índio; e João Pedro Stédile, economista e ativista da reforma agrária.
Durante os três dias de conferência, serão discutidas estratégias para promover a produção e o acesso a alimentos regionais, respeitando as particularidades de cada localidade e valorizando a cultura alimentar local. O encontro é uma oportunidade única para traçar estratégias e promover ações integradas, visando uma sociedade mais justa e igualitária no acesso aos alimentos.
A 6ª CNSAN busca fortalecer a importância da participação social na construção de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar e nutricional. Com destaque para a participação ativa da sociedade civil e do Governo Federal, o evento visa propor medidas que garantam o direito fundamental de todos os brasileiros a uma alimentação saudável e de qualidade.
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