Fábrica de vidros da Cebrace substitui parte do gás por biometano da ZEG

Cebrace, uma joint-venture entre a francesa Saint-Gobain e a japonesa NSG/Pilkington para produção de vidros planos, vai substituir parte do consumo de gás natural dos fornos da fábrica de Jacareí (SP) por biometano.

O combustível renovável será fornecido pela ZEG Biogás, sociedade formada pela Vibra Energia (50%), o Grupo Capitale (25%) e a FSL (25%), empresa da Flavia Lessa.

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A Cebrace é o primeiro cliente da planta de biometano construída pela ZEG no Aterro Sanitário de Jambeiro, da Engep.

A unidade tem autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para produzir até 30 mil m3/dia de biometano.

As empresas não divulgaram o volume envolvido no contrato.

Após a implementação em Jacareí, a Cebrace tem planos de adotar o biometano também nas unidades da companhia em Caçapava (SP) e Barra Velha (SC).

A substituição do gás natural pelo biometano faz parte dos esforços da empresa em reduzir em até 33% suas emissões de CO2.

Saint-Gobain também usará biometano no Rio

O grupo francês, acionista da Cebrace, já havia anunciado, este mês, um contrato de quatro anos com a Gás Verde para fornecimento de 468 mil metros cúbicos de biometano por ano para o abastecimento integral da planta da Quartzolit em Queimados (RJ).

A unidade, que produz argamassas, rejuntes, e outros materiais de construção, se tornará a primeira fábrica do segmento no país a usar o combustível 100% renovável.

O biometano será fornecido pela Gás Verde e produzido a partir do tratamento de resíduos sólidos urbanos do Aterro de Seropédica (RJ), o maior da América Latina.


Marco para a ZEG

Em São Paulo, a planta do Aterro Jambeiro é um dos primeiros projetos de biometano em implementação pela ZEG, após a Vibra entrar no capital da empresa.

A líder no mercado de distribuição de combustíveis comprou, em 2022, 50% da ZEG Biogás e Energia.

Pelos termos do acordo, a Vibra e demais sócios, na proporção de suas participações, assumiram compromisso de investimento de até R$ 412 milhões no negócio de biogás nos próximos anos, para execução de novos projetos.

A Vibra vê potencial de atingir uma produção de mais de 2 milhões de m3/dia em até cinco anos, com o novo negócio.

Redação Revista Amazônia

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