Nesta quarta-feira (11), representantes do G20 aprovaram uma declaração que estabelece dez princípios fundamentais para o desenvolvimento da bioeconomia em escala global. O documento foi resultado das discussões da 4ª reunião da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB), realizada no Rio de Janeiro ao longo da semana.
O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do G20, considerou o acordo como um marco histórico. A bioeconomia, conceito central nas discussões, busca promover inovações a partir de recursos biológicos, fomentando produtos, processos e serviços mais sustentáveis. Um dos principais objetivos é substituir matérias-primas de origem fóssil por alternativas menos prejudiciais ao meio ambiente.
Em nota oficial, a presidência brasileira do G20 destacou: “É a primeira vez que a bioeconomia é tema de um documento multilateralmente acordado”.
Segundo o texto, a bioeconomia baseia-se tanto em avanços científicos quanto no conhecimento tradicional, especialmente de povos indígenas e comunidades locais, oferecendo um caminho promissor para a transição ecológica rumo a uma economia global mais inclusiva e sustentável.
A declaração, intitulada “Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia”, define uma série de compromissos entre os países do G20. Entre os principais pontos, destacam-se a erradicação da fome e da pobreza, a inclusão de povos indígenas e comunidades tradicionais, a mitigação das mudanças climáticas, a preservação da biodiversidade e a promoção de padrões de consumo e produção sustentáveis. Além disso, o documento enfatiza a importância de metodologias transparentes para avaliar a sustentabilidade das cadeias produtivas e a cooperação internacional para incentivar a inovação.
A íntegra do documento está disponível para o público.
A criação da GIB, que traz à tona discussões sobre a bioeconomia, foi uma das principais inovações trazidas pela presidência brasileira no G20. O objetivo da iniciativa é promover o compartilhamento de experiências bem-sucedidas entre os países e fortalecer o diálogo sobre o tema.
O G20 é composto pelas 19 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e, mais recentemente, a União Africana, consolidando-se como um espaço de diálogo global sobre questões econômicas, sociais e de desenvolvimento. O Brasil assumiu a presidência do grupo em dezembro de 2023, sucedendo a Índia, sendo a primeira vez que lidera o G20 no atual formato, estabelecido em 2008. No final deste ano, o Rio de Janeiro será sede da Cúpula do G20, onde a presidência será transferida para a África do Sul.
A 4ª reunião da GIB contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, que destacou a importância da troca de experiências entre os países. Ela mencionou áreas estratégicas como economias florestais, uso sustentável da biodiversidade, patrimônio genético, biotecnologia, bioindustrialização e biossegurança.
“Nosso objetivo é estabelecer princípios orientadores que sirvam como base para o desenvolvimento da bioeconomia em suas diversas vertentes”, afirmou Marina durante o evento.
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