Encontrar um gambá no forro da casa pode ser uma situação inesperada e, para muitas pessoas, até assustadora. Esses animais noturnos e solitários costumam buscar abrigo em locais escuros e tranquilos, especialmente quando estão à procura de segurança ou alimento. Mas apesar da aparência e do cheiro característico que podem causar preocupação, os gambás não são agressivos e podem ser retirados com cuidado e responsabilidade.
Neste guia, você vai entender o comportamento do gambá, quais os riscos de mantê-lo por perto, o que fazer (e o que evitar) nessa situação e como prevenir futuras visitas.
Gambás são marsupiais comuns em áreas urbanas e rurais do Brasil. Eles são adaptáveis e costumam buscar refúgios seguros para dormir durante o dia. O forro das casas — especialmente os feitos de madeira, com frestas ou telhados com acesso externo — oferecem exatamente o que o animal procura: abrigo contra predadores, silêncio e um ambiente escuro.
Outros fatores que atraem gambás incluem:
Resto de alimentos deixados no lixo ou no quintal.
Árvores frutíferas muito próximas ao telhado.
Áreas com pouca presença humana.
Galinheiros ou viveiros mal protegidos.
Apesar da má fama, o gambá não é um animal agressivo. Na verdade, ele costuma se defender apenas quando se sente ameaçado. A famosa secreção com cheiro forte é um mecanismo de defesa, não um ataque.
Contudo, há alguns riscos indiretos:
Transmissão de doenças: Como a leptospirose e a sarna, embora isso seja raro.
Parasitas: Podem carregar pulgas ou carrapatos.
Danos estruturais: Se permanecer por muito tempo, pode causar sujeira, mau cheiro e até danificar a estrutura do forro com fezes e urina.
Ao notar ruídos ou movimentação no teto — geralmente à noite — e suspeitar da presença de um gambá, é importante agir com calma e estratégia. Veja os passos recomendados:
Depois da saída do gambá, é fundamental higienizar o local. Utilize luvas e máscaras para a limpeza, e remova fezes e urina com água sanitária diluída em água (proporção de 1:10).
Em seguida, faça uma vistoria completa e tome medidas preventivas:
Feche todas as entradas possíveis no forro, telhado e beirais com telas metálicas.
Mantenha o quintal limpo, sem restos de alimentos ou lixo exposto.
Pode galhos de árvores que toquem ou se aproximem do telhado.
Evite alimentar animais silvestres, mesmo que pareçam inofensivos.
Apesar do desconforto que possa causar, o gambá tem uma função importante no equilíbrio ecológico. Ele se alimenta de insetos, pequenos roedores, cobras e frutas, ajudando no controle de pragas urbanas e na dispersão de sementes.
Portanto, sempre que possível, opte por uma abordagem respeitosa e sem violência. A convivência entre seres humanos e animais silvestres pode ser mais harmoniosa quando entendemos o comportamento dessas espécies.
Ter um gambá no forro não é motivo para pânico. Com as ações corretas, é possível remover o animal com segurança e evitar que ele volte. Mais do que um problema, essa visita inusitada pode ser um lembrete da importância de respeitar e proteger a fauna urbana — afinal, muitas vezes, eles estão apenas procurando abrigo em um ambiente que, originalmente, era o deles.
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