O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou terça-feira (10), um conjunto abrangente de medidas para enfrentar a grave seca que afeta a região amazônica. A declaração foi feita durante um encontro com prefeitos da região na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Entre as principais ações previstas estão a criação de um fundo emergencial para apoiar as comunidades afetadas, a expansão de programas de distribuição de água potável e a implementação de projetos de irrigação sustentável voltados para a agricultura local. Atualmente, 61 dos 62 municípios amazonenses enfrentam uma situação de emergência devido à estiagem, que impacta diretamente mais de 330 mil pessoas, conforme o governo federal.
O governo também se comprometeu a investir na construção de reservatórios e no desenvolvimento de tecnologias para a gestão de recursos hídricos. Lula ressaltou a necessidade de uma abordagem integrada para lidar com as mudanças climáticas na região, enfatizando a importância de proteger o meio ambiente e apoiar as populações vulneráveis. Ele também destacou a colaboração com o governo estadual para garantir a implementação efetiva das políticas públicas.
“Estou aqui para sentir o drama de vocês e não apenas para conversar com o governador ou o prefeito. O que não vemos, não sentimos”, afirmou Lula, destacando seu desejo de criar uma política robusta para o estado do Amazonas. O presidente também mencionou a importância de retomar a construção da BR-319, uma estrada crucial para a conectividade da região.
Outra medida anunciada foi a entrega de 150 purificadores de água portáteis para as comunidades de São Sebastião do Curumitá, Campo Novo, e Manaquiri. Os purificadores, fornecidos por empresas privadas e fabricados pela startup paulista PWTech, serão transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB) e têm a capacidade de filtrar até 5 mil litros de água por dia. Cada unidade custa cerca de R$ 18 mil e pode operar em áreas remotas, utilizando energia elétrica, placas solares, baterias ou geradores.
Além disso, o presidente Lula revelou planos para a dragagem dos rios Amazonas e Solimões, visando garantir a navegabilidade e o escoamento de insumos essenciais, como alimentos e combustíveis. O governo federal destinará R$ 500 milhões ao longo de cinco anos para quatro projetos de dragagem, detalhados da seguinte forma:
Com essas medidas, o governo federal busca mitigar os impactos da seca, promover a sustentabilidade e garantir o desenvolvimento contínuo da região amazônica.
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