Meio Ambiente

Mineração sustentável impulsiona Amazônia, destaca IBRAM em seminário da COP 30

Como conciliar desenvolvimento econômico, preservação ambiental e qualidade de vida na Amazônia? A resposta pode estar na mineração sustentável, defendida pelo General de Exército Veterano Fernando Azevedo, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), durante o I Seminário de Segurança e Defesa da Amazônia Oriental no contexto da COP 30. Realizado em 7 de maio de 2025, em Belém, Pará, o evento antecipa debates cruciais para a Conferência do Clima da ONU (COP 30), que ocorrerá na cidade em novembro de 2025. Quer saber como a mineração pode transformar a região?

O papel da mineração na Amazônia

No seminário, Fernando Azevedo destacou a mineração empresarial como um motor de desenvolvimento socioeconômico na Amazônia. Ele enfatizou que a mineração sustentável, guiada por práticas ESG (ambiental, social e de governança), ocupa uma pequena fração do território, recupera áreas exploradas e preserva grandes extensões ambientais. Além disso, ela gera benefícios concretos:

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  • Empregos qualificados, com prioridade para mão de obra local
  • Cadeias produtivas, impulsionando setores como serviços e comércio
  • Arrecadação pública, com tributos e royalties que fortalecem a economia

“Mineradoras associadas ao IBRAM atuam há décadas na Amazônia, sendo agentes de progresso”, afirmou Azevedo. Para saber mais sobre as práticas do setor, visite o site oficial do IBRAM.

Mineração e sustentabilidade na prática

A mineração responsável vai além da extração. Ela inclui a recuperação ambiental de áreas mineradas e a preservação de vastas regiões concedidas. Empresas do IBRAM, como a Vale, protegem áreas significativas, como os 800 mil hectares no mosaico de Carajás, equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo. Essas ações alinham-se aos objetivos da COP 30, que discutirá estratégias globais para combater as mudanças climáticas.

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Azevedo também destacou que a mineração sustentável é essencial para a transição energética, fornecendo minerais críticos para tecnologias como baterias e energia renovável, temas centrais na agenda climática global.

Contexto do seminário

O I Seminário de Segurança e Defesa da Amazônia Oriental foi realizado no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, organizado pelo Comando Militar do Norte e pela Universidade Federal do Pará (UFPA). A Mesa Temática 4, onde Azevedo foi painelista, debateu “Reflexões na solução dos desafios de defesa e segurança da Amazônia”. Outros participantes incluíram:

  • General Richard Fernandez Nunes, Chefe do Estado-Maior do Exército
  • Prof. Dr. Clay Anderson Nunes Chagas, Reitor da UEPA
  • Profa. Dra. Marina Pantoja, Professora da UNAMA
  • Profa. Dra. Loiane Prado Verbicaro, Vice-Reitora da UFPA (mediadora)

O evento reforçou a importância de integrar segurança, defesa e sustentabilidade na Amazônia, especialmente com a proximidade da COP 30.

Por que isso é relevante para a COP 30?

A COP 30, marcada para novembro de 2025 em Belém, será a primeira realizada na Amazônia, colocando a região no centro das discussões climáticas globais. A mineração sustentável, como defendida pelo IBRAM, pode ser um modelo para equilibrar economia e preservação. Com um fluxo esperado de 40 mil visitantes, o evento será uma vitrine para mostrar como a Amazônia pode liderar a transição para uma economia verde.

Além disso, a mineração pode apoiar a redução da desigualdade e o respeito aos povos indígenas, alinhando-se às metas da ONU para o desenvolvimento sustentável.

Compromisso com o futuro

O IBRAM e suas associadas estão comprometidos em tornar a mineração um pilar de desenvolvimento na Amazônia. Como destacou Azevedo, o setor não apenas extrai recursos, mas constrói oportunidades para as comunidades locais. A COP 30 será uma chance de mostrar ao mundo que é possível crescer respeitando a floresta e seus povos.

Redação Revista Amazônia

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