A transição energética global requer uma integração eficiente das fontes renováveis aos sistemas elétricos existentes, e o Brasil, com sua matriz energética já avançada, está em posição privilegiada para liderar esse processo. No entanto, ainda há desafios significativos a serem superados, incluindo aprimoramentos socioambientais, regulatórios, operacionais, de planejamento e de formação de preços.
Essa é a principal conclusão do relatório “Integração de energias renováveis ao sistema elétrico brasileiro”, elaborado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e pela Coalizão Energia Limpa. O estudo aponta os obstáculos e sugere ações estratégicas para que o Brasil consiga incorporar de forma eficaz o crescente número de projetos de energia solar, eólica e de biomassa em sua rede elétrica.
O documento destaca vários pontos fundamentais para essa integração:
Ricardo Baitelo, gerente de projetos do IEMA e autor do estudo, enfatiza a necessidade de adaptação do setor elétrico ao crescimento das renováveis: “Eventos recentes, como o desperdício de energia eólica e solar e o vertimento de água das hidrelétricas, mostram que o sistema precisa se ajustar para maximizar essas fontes, em vez de limitá-las. A tendência é que haja cada vez mais pressão no sistema para atender picos de demanda causados por ondas de calor.”
Em uma atualização importante, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) planeja aumentar em setembro os limites de exportação da energia gerada no Nordeste para o restante do país. Com a operação da linha de transmissão Jaguaruana II-Pacatuba, espera-se que esses limites subam de 11.600 megawatts (MW) para 13.000 MW, ajudando a reduzir os cortes na geração renovável. Essa mudança ocorre após um evento em equipamentos no Ceará, em agosto passado, ter causado um apagão de grandes proporções no Brasil.
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