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Licença para derrocagem do Rio Tocantins deve sair em breve, afirma vice-prefeito de Marabá

O vice-prefeito de Marabá, João Tatagiba (PL), confirmou nesta quarta-feira (26) que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) está prestes a emitir a Licença de Instalação para a derrocagem do Pedral do Lourenção, no Rio Tocantins. A autorização, aguardada há décadas, é considerada essencial para viabilizar a Hidrovia Araguaia-Tocantins e impulsionar o transporte de cargas na região.

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Fonte: Creative Commons

De acordo com Tatagiba, o senador Zequinha Marinho (Podemos) intermediou uma reunião com Edme Tavares, diretor de Transportes Aquaviários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que afirmou que todas as exigências ambientais foram cumpridas. “A expectativa é que a licença seja liberada nos próximos dias, permitindo o início das obras”, declarou o vice-prefeito.

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Obra estratégica para a navegação

O Pedral do Lourenção é um trecho de cerca de 35 km entre Itupiranga e a Ilha do Bogéa, conhecido por suas formações rochosas que dificultam a navegação. Sua derrocagem permitirá o tráfego ininterrupto de embarcações em um percurso de 300 km, ligando Marabá à foz do Rio Tocantins.

A intervenção faz parte do projeto da Hidrovia Araguaia-Tocantins, dividida em três trechos. Enquanto o Trecho 1 (Marabá-Itupiranga) e o Trecho 3 (Tucuruí-Baião) ainda aguardam licenças, o Trecho 2, onde está localizado o Pedral, já possui licença prévia e agora avança para a fase de instalação.

Imagem: CNT

Decisão judicial reforça viabilidade

Em fevereiro, a Justiça Federal autorizou a obra, destacando que os impactos ambientais são controlados e compensados, conforme estudos técnicos. O juiz José Ayrton Portela ressaltou que a não execução do projeto traria “prejuízos socioeconômicos significativos”, prejudicando a logística regional e as comunidades ribeirinhas.

A expectativa é que, com a licença do IBAMA, as obras comecem ainda neste ano, marcando um avanço histórico para a infraestrutura hidroviária no sul do Pará.

Redação Revista Amazônia

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