Durante mais de vinte anos, o Mercosul e a União Europeia têm negociado um acordo comercial que abrange 31 países, 720 milhões de pessoas e cerca de 20% da economia global. Nos últimos meses, os diplomatas de ambos os blocos intensificaram seus esforços para finalmente concretizar o acordo.
No entanto, o presidente francês, Emmanuel Macron, surpreendeu a todos ao se opor ao acordo. Macron argumentou que o acordo é “desatualizado” e contradiz as ambições ambientais de países como o Brasil. As declarações de Macron foram feitas poucos minutos depois de se encontrar com Lula.
Lula respondeu às críticas de Macron, indicando a possibilidade de que o tratado, que vem sendo negociado desde 1999, não se concretize. “Se não houver acordo, paciência”, disse Lula a jornalistas em Dubai, onde os dois presidentes participam da cúpula do clima da ONU (COP28).
Agora, Lula está buscando o apoio da Alemanha para tentar salvar o acordo. A Alemanha, como uma das maiores economias da União Europeia, tem um papel significativo nas negociações do acordo. Se Lula conseguir atrair o apoio da Alemanha, isso poderia dar um novo impulso às negociações do acordo Mercosul-UE.
A desaprovação do acordo Mercosul-UE pela França foi um revés significativo para Lula e para o Brasil. No entanto, Lula está determinado a salvar o acordo e está buscando o apoio da Alemanha para fazer isso. Se ele for bem-sucedido, isso poderia dar um novo impulso às negociações do acordo e trazer esperança para o futuro do comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
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