Tecnologia

MCTI vai participar da VI Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente

OMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai participar da VI Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA). O convite foi feito, nesta quarta-feira (6), durante reunião entre a ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, e a titular do MCTI, Luciana Santos.  A iniciativa do MMA também agrega o Ministério da Educação (MEC).

Prevista para ocorrer entre junho e julho de 2024, a conferência é um processo pedagógico que busca fortalecer a educação ambiental a partir dos estabelecimentos de ensino, além de propiciar atitude responsável e comprometida da comunidade escolar e contribuir com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Esse convite está mais do que aceito”, afirmou a ministra Luciana Santos, durante audiência.

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A iniciativa, que teve início em 2003, é direcionada para estudantes que cursam o Ensino Fundamental II, de 11 a 14 anos, e tem, nas escolas seu pontapé inicial. Em seguida, passa para as esferas municipal, estadual e nacional. Desde sua criação, já envolveu mais de 20 milhões de pessoas.  “É muito importante ter essa interface com o MCTI. A conferência diz respeito à Pasta em diversos aspectos, como em relação ao tema, que envolve mudança climática”, pontuou a ministra Marina Silva.

Outro aspecto importante é o incentivo à mobilização sobre a dimensão política e social da questão ambiental, além de sua inserção e apropriação pelos sistemas de ensino nas dimensões de gestão, currículo e infraestrutura das unidades escolares. Para além da transversalidade do tema, a junção com o MCTI também poderia ser uma oportunidade de agregar o conhecimento desenvolvido pelo Programa Cemaden Educação.

Seminário

Outro ponto abordado durante a reunião foi a realização de um Seminário sobre Mudança Climática. A ideia seria trazer a ciência climática para o debate, além de abordar aspectos de políticas públicas para auxiliar municípios em casos de emergências e desastres naturais.  “Temos que olhar para a causa, por isso é tão importante a ciência, para não criar soluções ilusórias”, comentou Marina Silva.

A ministra Luciana Santos lembrou do trabalho realizado pelo Cemaden e defendeu a necessidade da união de vários ministérios e de um conjunto de ações nos municípios, que envolvam estimular uma “cultura de planejamento”, estruturar Defesa Civil, desenvolver ações de conscientização e educação, além de auxílios financeiros para as pessoas poderem deixar suas casas em áreas de risco, entre outros.

Redação Revista Amazônia

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