O Brasil conta com aproximadamente 47,3 milhões de alunos distribuídos em 178,5 mil escolas, conforme dados do Censo Escolar de 2023. Esse vasto número de estudantes está diretamente ligado ao consumo de alimentos nas cantinas escolares, que se tornou um mercado relevante. Desta forma, o fundador Vidal Martins compartilhou sua trajetória à frente da primeira cantina totalmente digital do país, a “Lanche Bem“, que já atende mais de 50 escolas. Originada em Palmas, a startup é um exemplo de inovação tecnológica que vem ganhando destaque no cenário nacional.
A “Lanche Bem” foi criada em 2020, com o objetivo de melhorar a gestão das cantinas escolares, depois que Vidal percebeu lacunas nos sistemas existentes. A principal proposta da empresa é eliminar o uso de papel e trazer soluções digitais, sustentáveis e intuitivas para as operações das cantinas. “Nosso diferencial é sermos 100% digitais, o que facilita a logística e promove a sustentabilidade. O sistema é simples e descomplicado”, explica o fundador.
A participação em programas de aceleração, como o Capital Empreendedor (2022) e o Inova Amazônia (2023), ambos realizados pelo Sebrae, foram momentos chave para o aprimoramento do sistema. Com isso, a startup implementou um painel de entregas para as cantinas, permitindo que todos os pedidos, feitos tanto por pais quanto por alunos, sejam sincronizados em tempo real, sem a necessidade de impressão de documentos. Essa inovação é um marco na eliminação do uso de papel no processo.
O funcionamento do sistema é baseado em três plataformas interconectadas. A primeira é voltada para os pais, que podem acessar o sistema gratuitamente através de um aplicativo para dispositivos Android e iOS. A segunda é a plataforma das cantinas, responsável pela gestão dos produtos e relatórios financeiros, sem qualquer necessidade de papel. Por fim, a terceira plataforma são os terminais dentro das cantinas, onde os alunos fazem seus pedidos diretamente.
Essa conexão digital entre pais, escolas e alunos tem revolucionado a gestão das cantinas escolares, trazendo mais eficiência, sustentabilidade e modernização ao processo. “As novas gerações já nasceram imersas na tecnologia e demandam soluções modernas. Meus filhos, por exemplo, aprenderam a usar o sistema muito mais rápido do que os mais velhos”, comenta Vidal.
Embora o mercado de cantinas escolares ofereça boas oportunidades, existem desafios a serem enfrentados. O principal deles é a sazonalidade, já que as cantinas operam apenas nove meses por ano, com paradas em julho, dezembro e janeiro. “Por isso, é fundamental ter uma gestão moderna que ajude a aumentar as vendas durante esses períodos de baixa atividade”, observa o fundador.
A “Lanche Bem” adota um modelo de monetização simples e acessível, sem custos para os pais. A startup aplica uma pequena taxa de 3,99% sobre os valores recarregados pelos responsáveis. Dessa quantia, 96% é destinado à cantina escolar, enquanto o restante é dividido entre a empresa e os gateways de pagamento, como os cartões de crédito.
Com esse modelo de negócios, a startup não só promove uma operação eficiente e sustentável, como também contribui para a modernização das cantinas escolares, atendendo as demandas de uma geração cada vez mais conectada e digital.
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