De acordo com o Carbon Brief, 95% dos países não cumpriram o prazo estabelecido pela ONU para apresentar suas promessas climáticas para 2035, com apenas 10 nações atingindo a meta. Esse atraso generalizado, envolvendo grandes emissores responsáveis pela maior parte das emissões globais e da produção econômica, levanta preocupações sobre a eficácia dos mecanismos climáticos internacionais e coloca em risco os esforços para limitar o aquecimento global a 1,5°C.
O fracasso global em cumprir o prazo da ONU destaca os desafios significativos na coordenação da ação climática internacional. Os países que não cumpriram o prazo representam 83% das emissões globais e quase 80% da economia mundial, evidenciando a magnitude do problema. Esse descumprimento levanta preocupações sobre a eficácia do “mecanismo de ajuste” do Acordo de Paris, projetado para garantir que cada rodada de promessas seja mais ambiciosa que a anterior.
As principais implicações desse fracasso incluem:
Apesar do fracasso generalizado, um pequeno grupo de nações apresentou suas promessas climáticas para 2035 dentro do prazo. Esses países incluem Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Nova Zelândia, Suíça, Uruguai, Andorra, Equador e Santa Lúcia. No entanto, a qualidade e a ambição dessas submissões variam significativamente.
Esse panorama destaca que cumprir o prazo é apenas o primeiro passo; o conteúdo e a implementação desses planos são cruciais para uma ação climática significativa. Notavelmente, apenas duas nações do G7 – EUA e Reino Unido – apresentaram seus planos dentro do prazo, ressaltando a necessidade de maior liderança das principais economias no enfrentamento das mudanças climáticas.
China, Estados Unidos e Índia, os três maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, não cumpriram o prazo da ONU para a submissão de suas metas climáticas para 2035. Esses três países, sozinhos, contribuem com 42,6% das emissões globais totais. A China não confirmou quando divulgará seu plano climático, enquanto a Índia indicou que pode adiar sua submissão para o segundo semestre do ano. Os Estados Unidos, apesar de terem submetido uma meta, enfrentam incertezas devido a possíveis mudanças de políticas após a próxima eleição presidencial.
Outros grandes emissores que citaram razões para os atrasos incluem:
Esses atrasos destacam os complexos desafios políticos e econômicos na formulação de metas climáticas ambiciosas. Enquanto algumas nações citam dificuldades técnicas e econômicas, outras enfrentam pressões políticas internas que influenciam suas decisões sobre compromissos climáticos.
A cúpula COP30 no Brasil, em novembro, será um ponto crítico para a ação climática global, com a expectativa de que os países intensifiquem seus esforços para alcançar as metas do Acordo de Paris. O chefe climático da ONU, Simon Stiell, enfatizou a importância de apresentar planos climáticos atualizados até setembro para garantir a inclusão na próxima avaliação global de “síntese” da ONU sobre a ação climática antes da COP30.
O novo prazo de setembro serve como um ponto de verificação crucial para as nações:
O cronograma estendido também pressiona os maiores emissores a apresentarem metas mais ambiciosas. A comunidade internacional agora observa atentamente se os líderes globais conseguirão transformar seus compromissos em ações concretas antes da COP30.
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