Meio Ambiente

Ministro de Minas e Energia Elogia Projetos de Descarbonização da Hydro Alunorte

Em sua recente visita ao Pará, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teve a oportunidade de conhecer de perto as iniciativas da Hydro Alunorte, a maior refinaria de alumina certificada do mundo, localizada em Barcarena (PA). A visita, realizada na quarta-feira (28/02), permitiu ao ministro e a outras autoridades locais e estaduais, incluindo o prefeito de Barcarena, Renato Ogawa, e o presidente da Companhia dos Portos, Jardel Rodrigues da Silva, entenderem os esforços da refinaria para tornar sua matriz energética mais sustentável.

John Thuestad, vice-presidente executivo de Bauxita e Alumina da Hydro, destacou o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a ambição de produzir um alumínio mais verde. No mesmo dia da visita, a New Fortress Energy, o Governo do Pará e outros parceiros celebraram a chegada da Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação e a inauguração do terminal de importação da New Fortress Energy.

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Com um investimento aprovado de R$1,3 bilhão, a Hydro Alunorte será o primeiro consumidor de gás natural do estado do Pará. A mudança da matriz energética para o uso do gás natural em seu processo produtivo, além de contribuir para a descarbonização de suas operações, será um catalisador para a implementação da distribuição de gás para toda a região do Pará, segundo Anderson Baranov, vice-presidente de Relações Externas da Hydro na América do Sul.

A Hydro Alunorte também está investindo em fontes renováveis e assinou dois contratos de compra de energia para consumo de energia solar de dois projetos da Hydro Rein. Um deles é o “Mendubim”, que gerará cerca de 531 megawatts (MW) de energia solar, e a Hydro Alunorte consumirá aproximadamente 60% da energia produzida.

O outro é o “Ventos de São Zacarias”, um projeto associado de energia eólica e solar que gerará 456 MW nos estados do Piauí e Pernambuco. Desta forma, a Hydro Alunorte pode continuar investindo na implementação de caldeiras elétricas em sua operação, garantindo fontes de energia renovável.

Além da adoção do gás natural em substituição ao óleo combustível, estão sendo estudadas outras fontes de energia para as operações, como o uso de biomassa a partir do caroço do açaí, cuja polpa é produzida em larga escala no Pará. O aproveitamento deste material na geração de combustível pode representar a destinação sustentável do resíduo tão presente na Região Metropolitana de Belém, gerando uma economia circular.

Redação Revista Amazônia

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