Economia

Banco da Amazônia acelera modernização e amplia impacto verde

O avanço tecnológico do Banco da Amazônia ao longo de 2025 reforça a transformação pela qual a instituição vem passando para consolidar um modelo de desenvolvimento que combina modernização interna, eficiência operacional e compromisso efetivo com a sustentabilidade na Amazônia Legal. Os resultados acumulados entre janeiro e setembro mostram que a agenda de inovação está diretamente conectada à capacidade do Banco de ampliar o crédito, fortalecer cadeias produtivas regionais e sustentar uma estratégia robusta de finanças verdes.

Nos nove primeiros meses de 2025, o Banco registrou lucro líquido de R$ 799,9 milhões, desempenho que se destaca diante de um cenário econômico mais complexo e de uma postura prudencial na concessão de crédito. A carteira ativa somou R$ 64,4 bilhões, um salto de 19,4% em comparação a setembro de 2024. O patrimônio líquido alcançou R$ 7,3 bilhões, crescimento de 12,3%. O ROAE chegou a 15,6%, sinal de resiliência e geração consistente de valor para a região em que atua.

Grande parte desse resultado decorre do avanço do Programa de Transformação, um conjunto de iniciativas que redesenha processos internos, amplia a digitalização e prepara o Banco para operar com um novo Core Bancário. O movimento inclui o uso estratégico de dados, a automatização de fluxos antes manuais e a integração mais harmoniosa dos sistemas internos, criando uma arquitetura capaz de reduzir gargalos, acelerar entregas e suportar uma experiência de atendimento mais fluida para o cliente. Trata-se de uma mudança estrutural que fortalece a produtividade das equipes e estabelece bases tecnológicas compatíveis com o papel da instituição como banco de desenvolvimento.

Para o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a modernização e o impacto social caminham juntos. Ele afirma que os resultados dos três primeiros trimestres evidenciam que é possível expandir a carteira de crédito sem abrir mão da responsabilidade e de um desenho institucional que coloca o cliente no centro das decisões. A transformação digital, segundo ele, é um pilar tão relevante quanto a missão socioambiental do Banco.

O impulso às práticas ASG reforça essa direção. As linhas de crédito voltadas à sustentabilidade somaram R$ 7,4 bilhões, alta de 23,8% em relação ao ano anterior, impulsionadas por projetos de bioeconomia, energias renováveis e sistemas agroflorestais. Em paralelo, o apoio a municípios de baixa e média renda atingiu R$ 11,4 bilhões, crescimento de 32,1%. Na faixa de fronteira, foram investidos R$ 3,8 bilhões, ampliando a presença do Banco em áreas sensíveis e estratégicas para o desenvolvimento regional.

Divulgação
– Banco da Amazônia

VEJA TAMBÉM: Tributação justa pode destravar a nova economia da Amazônia 

O papel do Banco da Amazônia como administrador exclusivo do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) também foi determinante para os resultados. Até setembro, foram aplicados R$ 13,4 bilhões, expansão de 25,4%. O PRONAF teve desempenho especialmente expressivo: R$ 1,7 bilhão em contratações, aumento de 113,7%, beneficiando mais de 24 mil agricultores familiares. Esses números ilustram uma atuação que vai além das métricas financeiras e que se traduz no fortalecimento direto das cadeias produtivas e das economias locais.

A atuação institucional também ganhou projeção internacional. A presença do Banco em agendas globais como a COP30 e a Climate Week NYC 2025 evidenciou o esforço da instituição para dialogar com outras organizações, captar tendências e apresentar ao mundo suas experiências com crédito verde, inclusão produtiva e transição ecológica. Ao integrar esses debates, o Banco da Amazônia se posiciona não apenas como financiador regional, mas como agente ativo da agenda climática e da construção de modelos econômicos sustentáveis.

Para Lessa, a mensagem é clara: a instituição está empenhada em ampliar o acesso ao crédito, fortalecer estruturas internas e impulsionar iniciativas que promovam transformação socioeconômica sem abrir mão da responsabilidade ambiental. Ele ressalta que inovação, prudência e sustentabilidade caminham alinhadas, e que essa combinação tem sustentado o desempenho do Banco.

Mais informações sobre o balanço, relatórios e dados institucionais podem ser acessadas no site oficial do Banco da Amazônia.

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