O imunizante bivalente, oferecido pelo SUS e disponível nos postos de saúde, protege contra essas novas cepas. Segundo o infectologista Marcelo Daher, os sintomas dessas subvariantes são os mesmos da Covid-19 — febre, tosse, dores de cabeça e no corpo, ausência de olfato e paladar. No entanto, o grande problema é a forma como a doença se espalha a cada nova cepa.
“Cada variante que surge favorece uma nova onda de doença. O que a gente observa é que tivemos duas grandes ondas, em 2020 e 2021, e agora a gente passa a ter repiques de ondas, cada vez que surge uma nova subvariante”, explica Daher.
Quem tem mais de 60 anos, algum comprometimento imunológico ou já recebeu a última dose da vacina contra a Covid-19 há mais de 6 meses, deve reforçar a imunização. Mas quem não faz parte desse grupo, também precisa manter o esquema vacinal em dia para evitar sintomas graves da doença e até a morte.
Inicialmente detectada em exames de pacientes do Ceará, a variante JN.1 se espalhou e já representa 3,2% dos casos de Covid-19 no mundo. A JG.3, que também foi encontrada no estado nordestino, é monitorada em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás nos últimos meses. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as duas subvariantes já foram encontradas em 47 países.
O Ceará recebeu, desde o mês passado, um reforço de 900 tratamentos antivirais para casos leves de Covid-19. O tratamento é ministrado em maiores de 65 anos e imunossuprimidos. O Ministério da Saúde também enviou ao estado cerca de 35 mil reações para diagnóstico molecular do vírus e 30 mil testes rápidos de antígeno.
De acordo com o painel que mostra a cobertura vacinal no Brasil, até hoje já foram aplicadas 30.788.008 doses da vacina bivalente, o que corresponde a 17,26% da população apta a receber as doses.
A aposentada Ângela Cuculo, de 70 anos, já tinha tomado três doses da vacina quando pegou Covid-19, em 2022. “Foi a forma mais branda da doença, quase não tive sintomas e só descobri porque fiz o exame”, conta. Ela acredita que o imunizante é a única forma eficaz de combater a doença.
“É muito importante a vacina principalmente para crianças e idosos que já têm a saúde vulnerável, eu acredito totalmente na vacina e acho que todo mundo tem que se vacinar”, afirma Ângela.
O infectologista Daher explica que a vacina bivalente oferecida pelo SUS protege, de fato, contra as novas cepas, mas já existem outros imunizantes fora do Brasil que são mais modernos e ainda mais eficazes contra o vírus.
“A vacina atual que está sendo utilizada nos Estados Unidos tem uma proteção maior do que a vacina bivalente que nós temos no Brasil. O que precisamos cobrar do Ministério não é para não vacinar, mas é para que tenhamos vacinas atuais oferecidas para a população”, conclui Daher.
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