Economia

O Governador Wilson Lima e a Expansão dos Investimentos Chineses no Amazonas

O governador do Amazonas, Wilson Lima, embarcou para a China com o objetivo de ampliar os investimentos asiáticos no Polo Industrial do estado. Atualmente, o Polo Industrial conta com nove empresas chinesas ou que possuem investimentos de companhias chinesas, gerando mais de cinco mil empregos no Amazonas.

Encontros com Investidores e Dirigentes

Durante sua visita, o governador teve encontros com investidores e dirigentes de empresas como a fabricante de veículos elétricos BYD e a multinacional de eletrônicos TCL. Ele também visitou as linhas de produção na cidade de Shenzhen.

Brazil China Meeting

Wilson Lima participou do “Brazil China Meeting”, um evento que reúne as principais lideranças e investidores do Brasil e da China. O evento é organizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais – e pelos jornais Valor Econômico e O Globo.

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Durante o evento, o governador apresentou programas de desenvolvimento sustentável realizados pelo Governo do Amazonas e destacou a importância do Polo Industrial de Manaus. Ele ressaltou que a China é um investidor importante, especialmente para o estado do Amazonas.

Empresas Chinesas no Polo Industrial de Manaus (PIM)

A presença de empresas chinesas no PIM remonta à década de 1970 e tem crescido a cada década. Entre as empresas estão Gree, TPV, Wasion, Todaytec, Nansen, I-Sheng, Hikvision, Futura e Semp TCL, que produzem uma variedade de eletroeletrônicos.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) monitora a movimentação na Zona Franca. A empresa chinesa do setor fotovoltaico Livoltek está em processo de implantação após ter seu projeto aprovado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A previsão é que a empresa gere mais de 400 novos empregos.

Programas de Sustentabilidade

O governador também apresentou programas de sustentabilidade realizados pelo Governo do Amazonas, como o Guardiões da Floresta, que beneficia mais de 8,2 mil famílias de Unidades de Conservação; o Escola da Floresta, que une educação, sustentabilidade e tecnologia; o Água Boa, que leva água potável para comunidades do interior sem acesso à água tratada; e o Fundo Amazonas 2030, com a oferta de crédito de carbono para alcançar o desmatamento líquido zero em seis anos.

Redação Revista Amazônia

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