A 4ª edição da Olimpíada Brasileira do Oceano (O2) vai destacar a importância dos biomas do Brasil, enfatizando o papel crucial dos oceanos e o impacto das atividades humanas neles. As inscrições para este evento, abertas em 8 de junho, Dia Mundial dos Oceanos, vão até 27 de agosto e podem ser feitas online. As atividades da olimpíada, que incluem uma prova de conhecimento, terão início em setembro.
Jussara Lemos, diretora-geral do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (Neap) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenadora da O2 2024, espera que o número de participantes deste ano supere os 50 mil, ultrapassando os 45 mil registrados em 2023. Desde sua primeira edição em 2021, com mais de 3.300 participantes, a olimpíada tem mostrado um crescimento impressionante, atingindo 11 mil inscritos em 2022.
“A participação tem sido notável, considerando que se trata de uma olimpíada relativamente nova. Crescemos de 3 mil para mais de 45 mil participantes em apenas três anos,” afirmou Jussara em entrevista à Agência Brasil. Ela destaca que a O2 tem um papel fundamental na sensibilização de temas pouco abordados em algumas regiões, especialmente aquelas distantes do litoral.
Este ano, a O2 é organizada pela UFPA em parceria com o Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, e a UNESCO. Também conta com o apoio do CNPq, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, e outras instituições, incluindo o projeto EUceano e a Rede de Escolas Azuis do Atlântico.
A olimpíada está aberta a indivíduos de todas as idades, bem como instituições de ensino formais e não formais. “Pode participar desde uma criança no maternal até um idoso. Não é necessário estar vinculado a um espaço formal de ensino. As provas são adequadas a diferentes faixas etárias,” explicou Jussara Lemos.
A O2 oferece três modalidades: conhecimento, projetos socioambientais e produção artística, tecnológica e cultural, com foco na cultura oceânica. Os temas transversais deste ano incluem “Mulheres na Ciência”, “Mudança Climática”, “Biomas do Brasil” e “Esportes, oceano e bem-estar humano”. O tema dos biomas brasileiros, com ênfase na Amazônia, foi escolhido em consonância com a temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Os participantes podem optar por realizar apenas a prova de conhecimento, que ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de setembro, ou também apresentar projetos e produções. Aqueles que acertarem pelo menos 50% das questões na prova receberão um certificado de honra ao mérito.
A professora Jussara Lemos enfatiza a importância da olimpíada na conscientização sobre as mudanças climáticas e a relevância do oceano na regulação do clima. “A O2 é uma ferramenta vital para divulgar a ciência e sensibilizar sobre questões climáticas e a interconexão de eventos catastróficos,” observou.
Os participantes receberão certificados digitais e os prêmios serão entregues em novembro. Estudantes de escolas públicas poderão concorrer a bolsas de iniciação científica júnior, no valor de R$ 300 por mês, por até oito meses, a serem implementadas em 2025. Essas bolsas serão destinadas a todas as regiões do país, com pelo menos 60% reservadas para meninas, pessoas autodeclaradas pretas, pardas, quilombolas, indígenas ou com deficiência, além de pessoas em situação de privação de liberdade ou egressos dos sistemas socioeducativo ou prisional.
O Programa Maré de Ciência acompanhará os bolsistas, garantindo que o impacto positivo da olimpíada se estenda por todas as regiões do Brasil, incluindo municípios com baixos índices de desenvolvimento educacional e humano.
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