A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência especializada da ONU, adverte que há uma probabilidade de 80% de que a temperatura média anual global ultrapasse temporariamente 1,5°C acima dos níveis pré-industriais em pelo menos um dos próximos cinco anos.
Ko Barrett, vice-secretária-geral da OMM, destaca que a ultrapassagem temporária do limite de 1,5°C será cada vez mais frequente. Ela ressalta que, embora esses picos não signifiquem a perda permanente da meta de 1,5°C do Acordo de Paris, que se refere ao aquecimento de longo prazo, são um sinal de alerta.
Entre 2024 e 2028, a temperatura média global próxima à superfície deve ficar entre 1,1°C e 1,9°C acima da linha de base de 1850-1900. Há uma chance de 47% de que a temperatura média global durante todo o período de cinco anos ultrapasse 1,5°C em relação à era pré-industrial, conforme a Atualização Global Anual para a Década. Este é um aumento em relação ao relatório do ano passado, que previa 32% para o período de 2023 a 2027.
Desde 2015, a chance de ultrapassar o limite de 1,5°C aumentou de quase zero para 80% atualmente. Entre 2017 e 2021, essa probabilidade era de 20%, subindo para 66% entre 2023 e 2027.
Barrett sublinha que estas estatísticas refletem a realidade de que o mundo está longe de alcançar as metas do Acordo de Paris. Ela apela aos governos para intensificarem as ações de redução das emissões de gases de efeito estufa, destacando que os custos econômicos e as consequências para milhões de vidas aumentarão com o agravamento das condições climáticas extremas.
Os países signatários do Acordo de Paris comprometeram-se a manter a temperatura média global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e a esforçar-se para limitá-la a 1,5°C até o final do século. A ciência alerta que ultrapassar 1,5°C pode desencadear impactos climáticos muito mais severos.
Mesmo com o aquecimento global atual, já se observam efeitos devastadores, como mais ondas de calor, eventos extremos de chuva e secas, derretimento de camadas de gelo e geleiras, elevação do nível do mar e aquecimento dos oceanos.
O relatório da OMM prevê que o Ártico, durante os próximos cinco invernos de novembro a março, aquecerá mais de três vezes a média global. Além disso, espera-se mais reduções na concentração de gelo marinho no Mar de Barents, no Mar de Bering e no Mar de Okhotsk entre março de 2024 e 2028.
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