Pão de forma com alto teor alcóolico - Fonte: Charles Chen/ Unsplash
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) divulgou nesta quinta-feira (11) uma pesquisa que revela a presença de álcool em produtos de diversas marcas populares de pães de forma. Segundo o levantamento, algumas dessas marcas apresentam teores de álcool que fariam com que os produtos fossem considerados alcoólicos, caso fossem bebidas, com níveis superiores a 0,5%.
As marcas com maiores teores de álcool detectados foram:
A pesquisa destacou que, dependendo da quantidade consumida, alguns desses pães poderiam até resultar em uma falha no teste do bafômetro. Segundo os índices do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a quantidade segura de álcool no organismo é abaixo de 3,3 gramas (g). No entanto, a pesquisa aponta que duas fatias do pão Visconti contêm o equivalente a 1,69 g de álcool, o Bauducco 0,59 g e o Wickbold 5 Zeros 4,45 g.
A pesquisa alerta para os riscos da ingestão de álcool por grávidas e lactantes, mesmo em baixas doses, que podem afetar o aprendizado e causar problemas de memória nas crianças. A síndrome alcoólica fetal (SAF), resultante da ingestão de álcool durante a gravidez, é caracterizada por anomalias no desenvolvimento do sistema nervoso central, retardo de crescimento e problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.
O estudo indica que, se os pães fossem considerados medicamentos fitoterápicos, oito marcas precisariam incluir advertências nas embalagens. De acordo com as diretrizes pediátricas europeias, o limite para a presença de álcool em medicamentos fitoterápicos para crianças é de 6 miligramas por quilo (mg/kg) de peso corporal. Para uma criança de 12,5 kg, a taxa limite seria de 75 mg. No entanto, algumas marcas superam esse limite em uma única fatia de pão:
A contaminação dos pães com álcool pode ocorrer durante a adição de conservantes na produção. “O álcool usado para diluição do conservante deve evaporar antes do consumo, mas o abuso na quantidade do antimofo ou em sua diluição pode resultar em um pão com um teor de etanol muito elevado”, explica o texto da pesquisa.
A pesquisa da Proteste ressalta a importância de regulamentações mais rigorosas e práticas de produção mais seguras para garantir que produtos de consumo diário, como os pães de forma, não apresentem riscos à saúde dos consumidores.
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