Durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, anunciou um compromisso ambicioso: até 2026, 100% do gado do Pará será rastreado. A iniciativa, conduzida em parceria com o governo do Pará e a organização ambiental The Nature Conservancy, visa garantir maior transparência na cadeia produtiva e permitir que pequenos produtores tenham acesso a mercados mais exigentes.
Tomazoni destacou que a rastreabilidade total do gado trará maior visibilidade a toda a cadeia de fornecimento. “Com isso, nós vamos dar transparência e visibilidade de toda a cadeia produtiva e permitir que os pequenos produtores do Pará possam acessar mercados muito sofisticados”, afirmou o CEO. Segundo ele, a JBS já implementou 20 escritórios verdes, centros que auxiliam os pecuaristas na adoção de melhores práticas de manejo e gestão da produção, promovendo maior eficiência e sustentabilidade.
O projeto, que já começou a ser implementado há dois anos, eleva o status do Pará como referência em rastreabilidade bovina. “Acreditamos que isso levará a pecuária paraense a um novo patamar, alinhando a produção pecuária com exigências ambientais cada vez mais rigorosas”, completou Tomazoni.
Além da rastreabilidade, outro tema central abordado pelo CEO da JBS foi a redução da emissão de metano na pecuária. A companhia já implementa projetos nesse sentido em diversos países, com destaque para os Estados Unidos. “Nos EUA, fizemos um acordo com uma empresa de gás, vendendo o metano gerado nas nossas unidades para que ele seja utilizado de maneira sustentável”, explicou Tomazoni. Essa iniciativa busca transformar o metano produzido nos processos industriais da JBS em um recurso energético, o chamado ‘metano verde’.
No Brasil, a JBS também investe em tecnologias para transformar resíduos da pecuária em fonte de energia renovável. “Temos um projeto com pequenos produtores para que eles possam fornecer os dejetos dos animais. Esses resíduos são convertidos em gás, que pode ser usado para geração de energia elétrica ou aquecimento, tornando-se uma nova fonte de renda para os pecuaristas”, afirmou Tomazoni.
A JBS também se posiciona na vanguarda da pesquisa de soluções para a redução da pegada ambiental da pecuária. A empresa tem investido em testes com suplementos alimentares que diminuem as emissões de metano oriundas da digestão bovina. “De todos os testes que fizemos, há um suplemento que reduziu em 75% as emissões de metano. Isso nos dá uma grande esperança sobre o papel da tecnologia na mitigação das mudanças climáticas”, destacou o CEO.
Com essas iniciativas, a JBS reforça sua liderança global na transição para uma pecuária mais sustentável. A rastreabilidade total do gado no Pará, aliada à busca por soluções ambientais inovadoras, reflete a crescente pressão do mercado por transparência e práticas responsáveis na produção de carne bovina. Ao transformar desafios ambientais em oportunidades econômicas, a empresa busca se alinhar a um novo modelo de produção, onde eficiência e sustentabilidade caminham juntas.
O compromisso da JBS apresentado em Davos sinaliza um futuro onde tecnologia, inovação e boas práticas ambientais poderão redefinir a pecuária no Brasil e no mundo. Agora, resta acompanhar os próximos passos e os impactos reais dessas iniciativas na indústria e no meio ambiente.
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