Durante o Fórum Brasil de Energia, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, declarou nesta terça-feira (4) que a empresa atendeu integralmente às demandas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração de petróleo na região da Margem Equatorial, especificamente na Bacia da Foz do Amazonas.
Chambriard destacou que a Petrobras está em processo de licenciamento ambiental com o Ibama e que todas as solicitações do órgão foram atendidas e entregues no final de novembro. Entre as medidas adotadas, a empresa está construindo um centro de reabilitação da fauna no município de Oiapoque, no Amapá, cuja conclusão está prevista para março deste ano.
“Entregamos todas as respostas às demandas do Ibama no relatório de 27 de novembro. Agora, aguardamos a avaliação do órgão sobre o material apresentado”, afirmou a presidenta da estatal.
A Bacia da Foz do Amazonas abrange uma extensa área marítima que vai da fronteira do Amapá com a Guiana Francesa até a Baía do Marajó, no Pará. Nessa região, está localizado o bloco exploratório FZA-M-59, que faz parte da Margem Equatorial, uma área que engloba cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará, Potiguar e Foz do Amazonas. A Petrobras possui 16 poços nessa nova fronteira exploratória, mas, até o momento, só obteve autorização do Ibama para perfurar dois deles, localizados na costa do Rio Grande do Norte.
Agora, a empresa aguarda a decisão final do Ibama, que avaliará se as medidas apresentadas são suficientes para mitigar os riscos ambientais e permitir a continuidade dos projetos de exploração na região.
A Margem Equatorial é uma vasta região marítima que se estende ao longo da costa norte do Brasil, abrangendo áreas que vão do Amapá até o Rio Grande do Norte. Essa faixa litorânea é considerada uma das novas fronteiras exploratórias de petróleo e gás natural no país, com potencial para impulsionar a produção energética brasileira nas próximas décadas. No entanto, a exploração na região também gera debates intensos, especialmente em relação aos impactos ambientais e à preservação de ecossistemas sensíveis.
A Bacia da Foz do Amazonas, em particular, tem chamado atenção por sua localização estratégica e pelo potencial estimado de bilhões de barris de petróleo. No entanto, a exploração nessa área enfrenta desafios técnicos e ambientais, já que a região abriga ecossistemas únicos, como recifes de corais e uma rica biodiversidade marinha.
A exploração da Margem Equatorial coloca em evidência o delicado equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Por um lado, a descoberta de novas reservas de petróleo pode fortalecer a economia brasileira, gerar empregos e aumentar a autossuficiência energética do país. Por outro, os riscos ambientais associados à exploração em áreas sensíveis exigem um planejamento rigoroso e medidas de mitigação eficazes.
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