O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, revelou que o Plano Safra 2024/2025 disponibilizará R$ 475,5 bilhões em recursos, superando os R$ 435,8 bilhões da safra anterior. Inicialmente previsto para ser apresentado na quarta-feira (26), o lançamento foi adiado para o dia 3 de julho.
“Os resultados são extremamente positivos, com um aumento de 9% em relação ao recorde de 2023, que já havia sido 28% maior que o anterior”, destacou Fávaro. O custo para a União será de R$ 16,7 bilhões, representando um aumento de 23% em comparação à edição anterior.
De acordo com o ministro, a agricultura empresarial receberá R$ 400,5 bilhões em crédito, um crescimento de 10% em relação ao valor do ano passado. Desse montante, R$ 293,8 bilhões serão destinados para custeio e comercialização, enquanto R$ 106,7 bilhões serão direcionados para investimentos.
A agricultura familiar terá à disposição R$ 74,9 bilhões, um aumento de 4,7% em comparação aos R$ 71,6 bilhões da edição anterior. Fávaro mencionou que a oferta total de crédito deve alcançar R$ 582 bilhões.
“Além dos recursos ofertados, há R$ 106 bilhões direcionados por Cédula de Produtor Rural (CPR) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) que serão complementares ao Plano Safra, elevando o total de recursos a serem empregados na agropecuária brasileira”, explicou Fávaro.
O ministro também informou que o programa incluirá linhas de crédito em dólar para custeio, oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com taxas pré-fixadas.