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Portugal prepara Relatório Nacional para o Desenvolvimento Sustentável

Portugal prepara para este segundo semestre do ano o lançamento de um plano de ação para acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

 

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O país, conhecido por iniciativas em economia azul e energia limpa, apresenta nesta quarta-feira, nas Nações Unidas, a Revisão Nacional Voluntária, ao lado de outras 38 nações sobre o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS.

 

Coerência de políticas

 

A lista de avanços e desafios no cumprimento das metas foi entregue aos participantes do Fórum Político de Alto Nível, que termina neste 19 de julho.

 

O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros de Portugal, André Moz Caldas, disse à ONU News que Portugal vai lançar um Relatório Nacional para o Desenvolvimento Sustentável até o fim deste ano.

 

 

“Conseguindo definir metas nacionais que nos permitam aproximar das metas da Agenda 2030. Conseguir assegurar a coerência das políticas públicas para o desenvolvimento sustentável e os respectivos financiamentos. E melhorar a capacitação de todos os agentes privados e públicos para a necessidade de cumprir essa agenda.”

 

Já o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, acredita que a parceria entre os setores público e privado é a única alternativa para se avançar com a Agenda 2030. Segundo o secretário de Estado, todos têm que estar envolvidos.

 

“Por um lado, nós estamos a trabalhar para que o país atinja nas suas políticas nacionais estes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Portanto, maior compromisso com a preservação do meio ambiente, com criação de emprego, com a criação de ambições e expectativas para a juventude. Com a igualdade de gênero. Mas também traz esse mesmo compromisso e essas ambições, que temos a nível nacional, para o campo externo. Para as parcerias e a cooperação com outros países.”

 

O secretário Francisco André lembrou as palavras do secretário-geral da ONU sobre a importância do multilateralismo no alcance da Agenda 2030 e que nenhum país poderá cumprir os ODS sozinho.

 

 

Ao serem perguntados sobre a importância da participação dos jovens, ambos os secretários ressaltaram o aspecto da inclusão que Portugal já promove em seu sistema educacional e de mobilização da juventude.

 

André Moz Caldas citou atividades com parlamentos de jovens e falou sobre a revolução na informação e comunicação que tem levado a juventude a atuar em várias plataformas digitais.

 

Para o secretário de Estado, Francisco André, que se interessou por política na vida acadêmica, Portugal tem investido também na chamada “lupa de gênero”, que o país exige para se envolver em projetos que tenham participação de homens e mulheres.

 

O Fórum Político de Alto Nível recebeu revisão nacionais de 39 nações incluindo duas de língua portuguesa: Portugal e Timor-Leste.

Redação Revista Amazônia

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