Programa de vacina escolar
Em um movimento para fortalecer a saúde pública infantil, o Senado brasileiro aprovou uma legislação inovadora que visa implementar um programa de vacinação nas instituições educacionais do país. O Programa Nacional de Vacinação nas Escolas Públicas, agora aguardando a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propõe uma estratégia proativa para combater a diminuição das taxas de vacinação entre as crianças brasileiras.
A iniciativa determina que equipes de saúde sejam enviadas a todas as escolas públicas e aquelas financiadas por recursos governamentais para administrar vacinas. Escolas privadas também estão convidadas a aderir ao programa, desde que expressem interesse ao sistema de saúde local. O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto, enfatizou a urgência da medida, destacando uma preocupante redução de quase 20% na cobertura vacinal infantil, conforme dados da Unicef.
O programa estabelece que as equipes de saúde visitem as escolas para vacinar estudantes do ensino infantil e fundamental, seguindo o calendário de vacinação adequado para cada faixa etária. Além disso, prevê-se a extensão da imunização para jovens não matriculados e adultos da comunidade escolar, dependendo da disponibilidade de doses.
Uma cláusula controversa, o artigo 4º, que exige que as escolas notifiquem os pais sobre a vacinação pendente de seus filhos e, caso não haja comparecimento em 30 dias, autoriza visitas domiciliares, foi alvo de críticas por parte de senadores da oposição. Eles argumentam que tal medida poderia ser interpretada como uma imposição da vacinação. No entanto, o relator defende que o projeto visa conscientizar as famílias sobre a importância da vacinação, sem torná-la obrigatória.
Para contornar a necessidade de uma emenda que removeria o artigo 4º e atrasaria o processo legislativo, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), assegurou que o presidente Lula vetará o artigo controverso. O senador Dr. Hiran (PP/RR), relator da emenda, reiterou a importância de respeitar as diferentes opiniões da população em relação à vacinação.
Apesar do consenso para o veto, alguns senadores, incluindo Cleitinho (Republicanos/MG), Eduardo Girão (Novo-CE), Rogerio Marinho (PL-RN) e Damares Alves (Republicanos/DF), expressaram oposição ao Programa Nacional de Vacinação nas Escolas, mantendo a discussão sobre a autonomia da saúde pública e os direitos individuais em foco.
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