Um mecanismo pouco explorado permite que a energia dos raios alcance as camadas mais altas da atmosfera, o que pode representar um risco para a segurança de satélites e astronautas.
Quando um raio ocorre, a energia liberada pode gerar ondas eletromagnéticas especiais chamadas de “whistlers”, nomeadas assim porque podem ser convertidas em sinais sonoros. Durante décadas, os pesquisadores acreditavam que os “whistlers” induzidos por raios permaneciam presos relativamente próximos à superfície da Terra, abaixo de cerca de 1000 quilômetros de altitude.
Agora, Vikas Sonwalkar e Amani Reddy, da Universidade do Alasca Fairbanks, descobriram que alguns “whistlers” podem se refletir em uma camada da atmosfera chamada ionosfera, que é preenchida com partículas carregadas. Isso permite que as ondas, e a energia que carregam, alcancem distâncias de até 20.000 quilômetros acima da superfície do planeta. Isso significa que elas podem viajar profundamente na magnetosfera, a região do espaço dominada pelo campo magnético da Terra.
Os pesquisadores encontraram evidências desses “whistlers” refletidos em dados das sondas Van Allen, espaçonaves gêmeas que mediram a magnetosfera entre 2012 e 2019. Eles também identificaram sinais desse fenômeno em estudos publicados já na década de 1960. Dados antigos e novos sugerem que esse fenômeno é muito frequente e ocorre constantemente, diz Reddy.
Fonte: New Scientist
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