Os compromissos foram firmados pela ministra Marina Silva, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a secretária de Segurança Energética e Emissões Zero do Reino Unido, Claire Coutinho. O primeiro-ministro Rishi Sunak já havia demonstrado ao presidente Lula interesse em cooperar mais com o fundo.
Claire Coutinho expressou sua satisfação com a nova contribuição, afirmando: “Estou muito feliz que pudemos apoiar o Fundo Amazônia com mais 35 milhões de libras hoje, o que leva a contribuição total do Reino Unido para 115 milhões de libras”.
Marina Silva destacou a “parceria histórica” entre os dois países, no apoio ao financiamento de projetos-piloto de preservação da floresta. Ela ressaltou a importância de ter um banco de desenvolvimento social financiando a proteção da Amazônia e o desenvolvimento sustentável, com 23 ministérios trabalhando a agenda da sustentabilidade.
A doação, segundo Aloizio Mercadante, aumenta o impacto do fundo, que foi retomado em janeiro após quatro anos de paralisação por decisão do governo anterior. Cerca de R$ 3,9 bilhões doados por Noruega e Alemanha ficaram sem uso neste período.
Mercadante afirmou: “Essa doação garante mais impacto e convergência das políticas públicas. O Brasil quer ser o primeiro país a chegar à emissão zero. Vamos cumprir a meta que assumimos na COP de Paris e contamos com a solidariedade internacional”.
Desde o início do ano, houve anúncios de novas doações que somam cerca de R$ 3,7 bilhões. Os EUA se comprometeram com a doação de US$ 500 milhões e a Alemanha, com 35 milhões de euros. A União Europeia anunciou 20 milhões de euros, a Dinamarca, R$ 150 milhões de coroas dinamarquesas, e a Suíça, cerca de R$ 5 milhões de francos.
O Fundo Amazônia prevê o apoio não reembolsável a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Até 20% dos recursos do mecanismo podem ser usados no desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros ou países tropicais.
Desde sua criação, a iniciativa já apoiou 106 projetos, com investimento total de R$ 1,8 bilhão. Os projetos beneficiaram aproximadamente 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis, além de 101 Terras Indígenas na Amazônia e 196 Unidades de Conservação.
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