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O relógio do fim do mundo e a humanidade correndo contra o tempo

Tic-tac, tic-tac… O Relógio do Juízo Final está correndo mais rápido que um influencer fugindo de um patrocínio polêmico! Parece que a humanidade decidiu participar de uma competição para ver quem chega primeiro ao apocalipse, e estamos ganhando com folga.

Imaginem só: cientistas renomados, ganhadores de prêmios Nobel, sentados em uma sala decidindo se devemos entrar em pânico agora ou esperar mais um pouquinho. É como se o destino da humanidade fosse decidido em um reality show chamado “Quem Quer Ser Um Milionário… Anos Antes da Extinção?”.

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Mas não se preocupem, pessoal! Temos apenas 89 segundos até a meia-noite do fim do mundo. Tempo suficiente para fazer um miojo, postar uma selfie no Instagram e talvez até resolver a crise climática, se formos rápidos o bastante.

O Clima e a Nossa Inacreditável Teimosia

Se tem uma coisa que somos bons, é ignorar sinais de alerta. É como se o planeta estivesse jogando indiretas o tempo todo – incêndios florestais sem controle, secas extremas, inundações inéditas, e nós, fingindo que nada está acontecendo, seguimos consumindo como se tivéssemos mais três Terras guardadas na gaveta. A cada conferência do clima, chefes de Estado se reúnem para debater o óbvio e prometem metas que parecem aquelas resoluções de Ano Novo: começar a dieta na segunda, mas a segunda nunca chega.

A ciência já nos deu um bilhete dourado para evitar o pior. Sabemos que precisamos reduzir emissões de carbono, investir em energias renováveis e preservar o que resta das florestas. Mas, até agora, agimos como aquele amigo que sabe que precisa ir ao médico, mas sempre empurra a consulta para a semana seguinte. Só que agora, essa semana seguinte já chegou.

Geopolítica e o Nosso Incrível Talento para Criar Problemas

E o que nos trouxe tão perto do precipício? Ah, os suspeitos de sempre: guerras aqui e ali, uma pitada de ameaça nuclear, um toque de inteligência artificial descontrolada e, é claro, as mudanças climáticas – porque quem precisa de um planeta habitável, não é mesmo?

Como se o clima derretendo não fosse suficiente, ainda conseguimos adicionar um tempero extra ao caos: conflitos globais. De guerras territoriais a tensões nucleares, parece que a humanidade nunca desaprendeu o gosto por uma boa briga. O problema é que, diferente dos desentendimentos de bar, esses conflitos envolvem arsenais que podem literalmente acabar com tudo em poucos minutos.

E, claro, quando uma potência entra em conflito com outra, o impacto vai muito além do campo de batalha. Afeta o fornecimento de alimentos, energia e até as metas climáticas, porque no meio de uma guerra, convenhamos, ninguém está muito preocupado em reduzir pegada de carbono.

O Relógio Não é um Oráculo, Mas Devia Ser um Despertador

Mas hey, olhem pelo lado positivo! Pelo menos agora temos uma desculpa infalível para aquele projeto que está atrasado: “Desculpe, chefe, não pude terminar o relatório. Estava ocupado demais tentando evitar o apocalipse.”

A boa notícia é que o Relógio do Fim do Mundo não é um aviso de que tudo está perdido, mas sim um lembrete de que ainda podemos mudar. Afinal, se somos mestres na procrastinação, também temos um talento inegável para criar soluções incríveis quando colocamos a cabeça para funcionar. A ciência está avançando com novas tecnologias sustentáveis, e há um movimento crescente de empresas, comunidades e governos buscando soluções para reduzir o impacto ambiental e evitar o colapso climático.

O problema é que não podemos mais agir como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Precisamos apertar o passo, sair do discurso e entrar na prática. Porque, sejamos sinceros, ninguém quer ser lembrado como a geração que teve todas as ferramentas para evitar o pior, mas preferiu continuar postando memes e assistindo séries enquanto o planeta pegava fogo.

O Final Ainda Não Está Escrito

Se a humanidade fosse uma história, estaríamos naquele momento tenso do terceiro ato, onde o protagonista precisa tomar uma decisão que define tudo. Ainda temos chance de mudar o curso, mas precisamos agir agora. O relógio está correndo, e se há algo que aprendemos com ele, é que não dá para continuar apertando o botão de soneca.

Então, da próxima vez que você ouvir falar do Relógio do Juízo Final, lembre-se: ainda temos tempo para mudar o rumo das coisas. Afinal, se conseguimos criar problemas tão grandiosos, certamente podemos resolvê-los, certo? Ou pelo menos podemos tentar – antes que o despertador toque e seja tarde demais para apertar o botão de soneca do fim do mundo.

Redação Revista Amazônia

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