O Brasil deu um importante passo em direção à modernização e à sustentabilidade no setor agropecuário com a implantação do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB). Popularmente conhecido como o “RG do Boi”, o sistema de rastreabilidade bovina será obrigatório até 2032 e promete trazer transformações positivas em várias áreas, como sanidade animal, sustentabilidade ambiental e atendimento a demandas do mercado externo.
A proposta é simples, mas ambiciosa: cada bovino será identificado com um dispositivo eletrônico que registrará seu histórico completo, desde o nascimento até o abate. Esta tecnologia não apenas melhorará o controle sanitário, mas também permitirá avanços significativos no combate ao desmatamento e na conformidade com padrões socioambientais exigidos por mercados globais.
A implantação da rastreabilidade individual traz uma série de benefícios que vão além das questões sanitárias. Com a adoção de tecnologias modernas, o “RG do Boi” transformará a cadeia produtiva da carne bovina em um exemplo de eficiência e sustentabilidade.
O “RG do Boi” será implementado de forma gradual até 2032, em quatro etapas principais:
Embora o programa traga inúmeros benefícios, ele também enfrenta desafios, especialmente para pequenos e médios produtores. O custo da implantação de brincos eletrônicos, balanças digitais e treinamento de mão de obra pode ser significativo. Estudos indicam que, para rebanhos pequenos, o custo pode representar até 1% da receita individual do animal.
Para mitigar esses impactos, é fundamental que o governo ofereça incentivos financeiros e suporte técnico aos pecuaristas. Parcerias com o setor privado e programas de capacitação também serão essenciais para garantir o sucesso da iniciativa.
A Federação Nacional dos Bancos (Febraban) está desempenhando um papel crucial na promoção de práticas sustentáveis na pecuária. Em um normativo de autorregulação, os bancos signatários exigem que frigoríficos demonstrem, até 2025, que não estão associados a desmatamento ilegal, incluindo a rastreabilidade de fornecedores indiretos. Esta iniciativa complementa o “RG do Boi”, criando um ecossistema de governança mais robusto na cadeia de produção de carne.
O “RG do Boi” não é apenas uma medida regulatória; é um exemplo de como a inovação tecnológica pode resolver desafios complexos, como o controle sanitário e a sustentabilidade ambiental. Além disso, a iniciativa tem o potencial de transformar a imagem do Brasil no cenário internacional, consolidando sua posição como líder em sustentabilidade no agronegócio.
Com a combinação de rastreabilidade, integração de dados e incentivos à produção responsável, o “RG do Boi” pode ser o catalisador para uma nova era na pecuária brasileira. O futuro aponta para uma cadeia de carne mais eficiente, transparente e alinhada às demandas do mercado global, provando que tecnologia e sustentabilidade podem caminhar juntas.
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