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Riscos naturais ameaçam mais de 3.000 espécies

Um novo estudo da Universidade de Copenhagen revela um cenário alarmante: mais de 3.000 espécies de animais estão em risco de extinção devido à crescente frequência e intensidade de desastres naturais.

Terremotos, furacões, tsunamis e vulcões se tornaram perigos cada vez mais frequentes para a fauna terrestre, colocando em xeque a sobrevivência de répteis, anfíbios, aves e mamíferos em diversas partes do planeta.

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10% de todos os vertebrados terrestres avaliados (cerca de 3.400 espécies) estão em risco devido a pelo menos um desses perigos naturais, segundo o estudo. Entre as mais ameaçadas, 5,4% (cerca de 1.800 espécies) se encontram em alto risco de extinção.

As principais vítimas dessa tragédia silenciosa são as espécies que habitam áreas tropicais e ilhas, regiões já fragilizadas pela ação humana e mais suscetíveis aos impactos dos desastres naturais.

O estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), destaca a necessidade urgente de ações de conservação para proteger a biodiversidade global.

Mas o que podemos fazer para salvar essas espécies?

Algumas medidas podem ser tomadas:

  • Apoiar iniciativas de conservação: Existem diversas organizações que trabalham para proteger habitats naturais e espécies em risco. Doar recursos ou se voluntariar para essas iniciativas é uma forma de contribuir diretamente para a causa.
  • Reduzir nossa pegada ambiental: As mudanças climáticas intensificam a frequência e a intensidade dos desastres naturais. Reduzir nossas emissões de gases do efeito estufa, através de medidas como a economia de energia, o uso de transporte público e a reciclagem, é fundamental para combater esse problema.
  • Cobrar dos governantes políticas públicas: É importante pressionar os governantes para que adotem políticas públicas que priorizem a proteção da biodiversidade. Isso inclui a criação de áreas protegidas, o investimento em pesquisa e a implementação de medidas para reduzir o impacto das atividades humanas no meio ambiente.
  • Conscientizar a população: Informar as pessoas sobre a importância da biodiversidade e os riscos que as espécies correm é essencial para mobilizar a sociedade civil e promover ações de proteção ambiental.

Cada um de nós pode fazer a diferença. Juntos, podemos salvar essas espécies e garantir um futuro mais sustentável para o planeta!

Exemplos de espécies em risco:

  • Papagaio-porto-riquenho: Essa espécie endêmica da ilha caribenha de Porto Rico já foi abundante, mas hoje se encontra ameaçada pela perda de habitat e pelos furacões. Programas de reprodução em cativeiro e reintrodução na natureza estão sendo realizados para salvar a espécie.
Família de leopardo-das-neves em um jardim zoológico. (Foto: Peter Bolliger)
  • Leopardo-das-neves: Este felino majestoso habita as altas montanhas da Ásia Central, mas está em declínio devido à caça, à perda de habitat e às mudanças climáticas. Ações de conservação como a criação de áreas protegidas e a educação ambiental são essenciais para proteger a espécie.
Duas novas espécies de “sapos vidros” são descobertas no Equador
  • Sapo-de-vidro: Esse anfíbio único, que tem a pele translúcida e permite ver seus órgãos internos, é encontrado nas florestas tropicais da América Central e do Sul. O desmatamento, a poluição da água e as mudanças climáticas ameaçam a sobrevivência da espécie. A proteção dos habitats naturais e a redução da poluição são medidas cruciais para sua conservação.

A perda de cada espécie representa uma perda irreparável para a biodiversidade global. É nosso dever proteger essas criaturas magníficas e garantir que os ecossistemas que elas habitam continuem a prosperar para as futuras gerações.

Lembre-se: Não estamos perdendo apenas espécies; estamos perdendo um mundo de possibilidades.

Juntos, podemos salvar a biodiversidade e construir um futuro mais verde para o planeta!

Redação Revista Amazônia

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