Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Esse é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, ODS, 11.
Ao lançar seu relatório, na semana passada, a agência especializada da ONU disse que para chegar lá até 2030, o mundo precisará de intervenções políticas ousadas e decisivas. Até 2050, cerca de 70% da população mundial viverá em cidades.
No relatório “Resgatando o ODS11 para um planeta urbano resiliente”, o Programa da ONU para os Assentamentos Humanos, ONU-Habitat, afirma que a urbanização é agora central para determinar a qualidade de vida das pessoas. O tema é parte das Revisões Nacionais Voluntárias apresentadas no Fórum Político de Alto Nível que ocorre até este 19 de julho.
Em entrevista à ONU News, em Nova Iorque, o chefe da Assessoria Internacional do Ministério das Cidades do Brasil, Antônio da Costa e Silva, que participa do evento ressaltou que a oferta de moradia é uma prioridade no país.
“Nós consideramos que a questão da habitação digna resolve outras questões relevantes. Nós também temos a meta de tentar atingir, não apenas o abastecimento de água potável, que nós já temos índices bastante robustos, mas sobretudo o desafio do saneamento básico, das águas servidas, atingir um nível razoável de 95% até o final do governo.”
Ele afirmou que a intenção do Ministério das Cidades é trazer de volta os ODS como “elementos orientadores das políticas públicas”. A meta da Agenda 2030 é tornar as cidades ambientalmente sustentáveis, economicamente prósperas e socialmente equitativas.
Em todo o mundo, 2,8 bilhões de pessoas experimentam algum tipo de inadequação habitacional. Segundo o relatório, nos últimos 20 anos, mais de165 milhões de habitantes passaram a viver em favelas, chegando a um total de 1,1 bilhão em 2020.
Dos 10 países que reportaram aumento na proporção de população urbana em favelas, mais da metade estava passando ou saindo de conflitos.
O levantamento do ONU-Habitat revela que dentre as 10 metas do ODS 11, apenas duas estão na faixa de 50% a 75% de progresso alcançado.
São elas: reduzir o impacto ambiental das cidades por meio da qualidade do ar e da gestão de resíduos e fornecer acesso a espaços públicos verdes nas cidades.
Os outros indicadores são identificados como “longe da meta”, com progresso variando de 25% a 50%.
Dentre eles estão: moradia segura e acessível, transporte sustentável, urbanização inclusiva, proteção do patrimônio cultural e natural, mitigação de desastres naturais, planejamento nacional e regional, gestão de riscos e apoio a outras nações menos desenvolvidas.
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