Do dia 24 até o dia 29 de março, o Pátio Belém será palco da Semana de Moda Amazônica. Com o tema “Moda e Ancestralidade na Amazônia”, o evento tem como objetivo valorizar a cultura local, promover a sustentabilidade e fomentar a inclusão social por meio da moda. Alinhando-se aos principais debates sobre a preservação da Amazônia e sua biodiversidade, a programação ganha importância ainda maior no contexto da realização da COP 30 na capital paraense.
A Semana de Moda Amazônica conta com a curadoria da estilista e professora de Moda Alcimara Braga, responsável pelo movimento Moda Paraense e pelo Fashion Show Moda da Terra. De acordo com ela, mais do que um evento fashion, será uma plataforma para promover a inclusão social e destacar a importância da diversidade nas produções locais.
O evento reúne atividades como desfiles, workshops, rodas de conversa e palestras, voltadas para diferentes públicos, incluindo estudantes, novos criadores e a comunidade em geral. O objetivo é fomentar o empoderamento e a educação, incentivando o aprendizado e a troca de experiências entre os participantes.
A programação começa a partir das 14h, no Pátio Belém, com uma exposição que homenageia as tradições culturais e artísticas da Amazônia, com destaque para a apresentação do grupo de dança indígena e a pintura corporal com grafismos marajoaras. Também será exibido o curta-metragem “Tempo e Ancestralidade”, dirigido por Joana Chagas, que explora as conexões entre passado e presente na vida dos povos indígenas. O desfile da coleção indígena Guajajartess, com roupas que celebram as tradições da etnia, marca a tarde de abertura.
À tarde, o evento segue com duas rodas de conversa. A primeira, das 16h às 18h, abordará o tema “Moda Sustentável e resgate de identidades: saberes ancestrais na Amazônia”, reunindo nomes como Ytahy Tenetehara e Jonara Tembé, representantes do Guajajartes; a escritora premiada Joana Chagas; a líder do coletivo Manos e Manas Marajoaras, Jacy Garcia; e a doutora em Economia, advogada Renata Batista.
A segunda roda, das 18h às 21h, terá como tema “Moda, sustentabilidade e ancestralidade na Amazônia: educação, turismo, comunicação e inclusão”. O debate contará com a participação de Juliana Miranda (ONU), Raquel Ferreira (Monotour), Paula (Engenheira Ambiental), Karla Serrão (professora de Inglês), Arydnne Flaviane (intérprete de Libras) e a designer de joias Naisha Cardoso (Fashion Revolution).
A programação tem continuidade, de 10h30 ao meio-dia, com rodas de conversa e workshops voltados para o design de moda amazônico e a valorização da ancestralidade na criação de peças sustentáveis. Entre os participantes, estão Clarisse Fonseca, doutora em Design; Jaci Garcia, produtora cultural; e a professora Alcimara Braga. Também haverá o desfile dos alunos do polo de Moda do Senai. Pela tarde, haverá dois workshops.
O primeiro, entre 14h e 16h, será “Transformação de imagem e estilo: valorizando a ancestralidade e alavancando sua marca pessoal”, com a estilista Alcimara Braga e o personal shopper Daniel Santos. Já das 16h às 18h, será o “Editorial de Moda e Jornalismo: valorizando a ancestralidade, sustentabilidade e diversidade na Amazônia”, com Henrique Inglês (Styling), Igor Henri (Styling e videomaker), Débora Almeida (Professora de Letras e fotógrafa), Diogo Carneiro (Styling) e Luan Leão (Moso Magazine).
A oficina será de passarela e expressão, das 14h às 16h, com Jhonatan, da Revelle Models. Das 16h às 19h haverá uma roda de conversas, além do desfile com o tema “Ancestralidade, beleza e natureza”, com a participação de Paulo Vieira (doutor em Literatura), Aline Rossi (professora de Filosofia) e Denilse Lima (Designer de moda). Também haverá um desfile sustentável, com alunos das escolas estaduais Cordeiro de Farias e Professor Francisco da Silva Nunes.
A programação começa à tarde, às 16h, com a roda de conversa “Figurino, espiritualidade e cultura amazônica”, com a participação dos doutores Didimado e Ezia Neves, do figurinista Jonathan Camelo e de Francisco Vasconcelos, do Projeto Luz, que discutirão a influência dos rituais ancestrais na moda. Em seguida, a partir das 18h, um desfile de figurinos sustentáveis da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará irá encerrar o evento do dia.
A programação começa às 10h30, sob a direção da professora Alcimara Braga; do modelo, ator e artista plástico Mário Rego; e da geóloga, designer de moda e de joias, Rejane Amaral, com a roda de conversa “Autoestima e empoderamento na terceira idade: valorizando a ancestralidade e histórias de vida”. A partir das 16h, a programação segue com a roda de conversa “Inclusão, criatividade e sustentabilidade: transformando a Amazônia através da arte e da economia criativa”, comandada por integrantes do Arte pela Vida, Casa Circular, do Pátio Belém e da Faculdade Estácio. O dia será encerrado por um desfile de alunos da Estácio, representantes do Arte pela Vida e de artistas independentes, mostrando uma visão mais inclusiva da moda.
O encerramento da semana de moda promete ser um dos mais vibrantes, com a oficinas como a “Upcycling Musical e Sonoridade Amazônica”, às 10h30, com o Mestre Damasceno e o DJ e professor de artes Daniel Carvalho. Entre 15h e 17h, a roda de conversa “Inovação e empoderamento na economia criativa: moda, comunicação e design na Amazônia” traz as jornalistas Erika Siqueira e Arcângela Sena, além do presidente do Clube de Criativos, Elias Portilho; e a equipe de Marketing do Pátio Belém. Entre 17h e 19h, a roda de conversa fica por conta de criadores do Marajó. O evento se encerra entre 19h e 21h, com um desfile dos Criadores de Moda Autoral Paraense.
A Semana de Moda Amazônica conta com uma vasta rede de parceiros e instituições, são eles: Movimento Moda Paraense, Arte pela Vida, Manos e Manas Marajoaras, Maniva Produções, Guajajartess, O jeito que é nosso, Casa Circular, Clube de Criativos, Revelle Models, Fashion Revolution, Monotur, Estácio e Senai. O público-alvo é diversificado, abrangendo estudantes de moda, a comunidade em geral e novos criadores que desejam entrar no mercado de moda local. O evento busca engajar e educar sobre as práticas de moda consciente e sustentável, destacando a riqueza cultural da região amazônica.
Inaugurado em 1993, o Shopping Pátio Belém é considerado um ícone no coração da cidade. Com uma localização privilegiada no centro de Belém, o empreendimento se consolidou como um ponto de encontro não só para compras e lazer, mas também como um espaço de efervescência cultural. Ao abrigar a Semana de Moda Amazônica, o shopping reforça seu papel de fomentador da moda e da cultura paraense, além de garantir a visibilidade de um evento de grande relevância para a cidade e a região.
Artistas e cientistas veem a mesma coisa no formato das árvores? Como cientista que estuda padrões de…
Na quarta-feira (19/02), Brasil e Portugal firmaram um memorando de entendimento para fortalecer a cooperação…
Um estudo liderado pela CSU descobriu que as florestas não estão se regenerando rápido o…
Pesquisadores do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), localizado em Santa Rita do Sapucaí (MG), desenvolveram…
O carnaval tá chegando, e eu já consigo ouvir o tamborim batendo no peito! É…
Em um avanço científico sem precedentes, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) conseguiram…
This website uses cookies.