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Tijolos ecológicos 20 vezes mais fortes que o concreto e resistentes a ventos

A tendência da construção sustentável continua ganhando força, trazendo consigo inovações que prometem mudar a maneira como pensamos a edificação de casas e prédios. Uma empresa dos Estados Unidos está liderando essa transformação, oferecendo tijolos ecológicos que se destacam pela sua resistência e compromisso ambiental, e que podem, no futuro, substituir o concreto.

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Como são os tijolos do futuro?

Inspirados nos tradicionais blocos de brinquedo, como os da Lego, esses tijolos modernos se destacam por uma característica vital: a sustentabilidade. Ao contrário dos brinquedos, esses blocos são feitos com materiais reciclados, tornando-os mais leves, fortes e ambientalmente responsáveis.

Esses tijolos inovadores são compostos pelo Renco MCFR (mineral composto reforçado com fibra), e são considerados a “pedra filosofal” das construções do futuro. Já em uso desde a certificação da empresa, em 2019, esses tijolos fazem parte de uma revolução tecnológica que emprega robótica, inovação e componentes reutilizáveis para criar estruturas mais eficientes e ecologicamente corretas.

Inovações e Prêmios

Thomas P. Murphy, cofundador da empresa RENCO, expressou grande orgulho ao receber, em 2023, o prêmio BLT Built Design Awards em Lucerna, na Suíça, reconhecendo o impacto de seu produto na criação de um sistema de construção mais simples e sustentável para o planeta.

Características e vantagens do tijolo ecológico

O diferencial desse tijolo está em sua composição patenteada, que combina plástico reciclado, fibras de vidro, resina e pedra. O resultado é uma resistência impressionante, 23 vezes superior à do concreto, com peso reduzido, abaixo de 3,5 kg por unidade.

Além disso, esse material apresenta uma série de qualidades que tornam a construção com ele ainda mais vantajosa: é resistente à água, ao mofo, à corrosão, aos cupins e até ao fogo. Em testes de resistência, esses tijolos suportaram ventos de até 275 MPH, o que equivale a furacões de categoria 5, tornando-os ideais para áreas sujeitas a intempéries severas.

Outro ponto positivo é que, além de serem ecológicos em sua produção, não geram resíduos ou emissões de gases poluentes durante a construção. Além disso, seu sistema de montagem, que utiliza um adesivo especial de metacrilato de metila, elimina a necessidade de argamassa, o que facilita a construção e reduz custos.

Tecnologia de ponta na fabricação dos tijolos ecológicos

Após anos de pesquisa, esses tijolos foram desenvolvidos com técnicas avançadas como moldagem por compressão e pultrusão. Esses métodos permitem que uma estrutura seja montada rapidamente, bloco por bloco, para formar paredes, vigas e pisos com rapidez e eficiência.

A fábrica oferece dois tipos de blocos, residenciais e comerciais, adaptados às necessidades de cada tipo de construção. As casas feitas com esses tijolos possuem um design simples e eficiente, com uma paleta de cores que facilita o planejamento e a construção, tornando-a acessível até para pessoas sem experiência no setor.

Construção mais acessível e sustentável

A simplificação do processo construtivo contribui para reduzir os custos da obra, pois diminui a necessidade de mão de obra qualificada e elimina o uso de maquinários pesados e materiais tradicionais. O resultado são casas mais acessíveis, que aliam conforto e sustentabilidade.

Além de tudo isso, esses tijolos já possuem certificação para uso global de acordo com o Código Internacional de Construção (IBC). A empresa já construiu complexos residenciais na Flórida com esse sistema de tijolos, provando que é possível construir de forma mais rápida, econômica e ecológica, e agora está expandindo suas operações para outros mercados ao redor do mundo.

Esses tijolos são uma verdadeira revolução na construção civil, não apenas pela sua resistência e durabilidade, mas pela sua contribuição para um futuro mais sustentável e acessível.

Os tijolos ecológicos são uma alternativa sustentável aos tijolos convencionais. Eles são produzidos com materiais reciclados, como resíduos de construção, solo cimento, pó de pedra e até mesmo resíduos agrícolas. Esse tipo de tijolo ajuda a reduzir o impacto ambiental, pois sua produção consome menos energia e emite menos CO2.

Redação Revista Amazônia

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