O Acordo de Paris, assinado em 2015, foi um compromisso global para limitar o aumento da temperatura da terra a 1,5º C acima dos níveis pré-industriais. Agora, na COP28, as contribuições de cada país para a redução do aquecimento global serão avaliadas pela primeira vez. Esta análise servirá de base para a COP30, em 2025, quando o Acordo de Paris completará 10 anos, e está prevista a adoção de novas medidas para mitigar o aquecimento da terra.
Pedro Côrtes, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), explicou que a COP28 é uma prestação de contas de cada país. No entanto, os acordos climáticos não punem os países que não os cumprem. É mais um lembrete de que todos os países poderiam e deveriam fazer mais para combater as mudanças climáticas.
Outra expectativa da COP28 é a reafirmação do compromisso assumido pelos países de manter a meta de aumento da temperatura em 1,5ºC em comparação aos níveis pré-industriais. No entanto, Karen Oliveira, diretora de Políticas Públicas e Relações Governamentais da TNC Brasil, ressaltou que existe um risco de essa meta ser revista.
Em relatório anual divulgado recentemente, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) informou que o mundo pode aumentar a temperatura em até 2,9ºC até 2100 se não houver mudanças nas políticas atuais. O número é quase o dobro do limite fixado pelo Acordo de Paris.
Stela Herschmann, coordenadora adjunta de Política Internacional do Observatório do Clima, defendeu que é preciso fazer muito mais para limitar o aumento da temperatura em 1,5ºC. Isso passa pela eliminação dos combustíveis fósseis.
A COP28 é um lembrete de que a luta contra as mudanças climáticas é um desafio global que requer ação imediata e significativa de todos os países. Apenas através de esforços conjuntos e compromissos sérios podemos esperar alcançar as metas estabelecidas no Acordo de Paris e mitigar os efeitos devastadores das mudanças climáticas.
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