Com um ano de antecedência, a II Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias está marcada para ocorrer entre os dias 6 e 8 de novembro em Belém, Pará, trazendo discussões que serão centrais na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, prevista para 2025 no Brasil. Com painéis dedicados a debater questões climáticas, economia sustentável e biodiversidade, o evento conta com a participação de representantes de diversos setores e será um espaço para compartilhar experiências e alinhar expectativas para o evento global.
Entre os destaques da programação está a participação do Embaixador André Aranha Corrêa do Lago, Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, que apresentará no dia 7 de novembro, às 9h, as perspectivas do governo brasileiro sobre os legados esperados para a COP30. Segundo o embaixador, o Brasil buscará promover uma maior ambição dos países para conter o aumento da temperatura global dentro de 1,5°C.
“Algumas medições já registram temperaturas de 1,55°C a 1,6°C, mas esses são fenômenos pontuais. Ainda temos uma chance, e é essencial fortalecer o debate multilateral sobre o tema, para evitar a tendência perigosa de medidas unilaterais”, afirmou Corrêa do Lago.
O embaixador enfatizou que o Brasil tem se destacado internacionalmente por seu papel ambiental, o que tem facilitado diálogos com outros países. O Itamaraty promoverá consultas e colaborações abertas a diferentes setores da sociedade brasileira, enfatizando que o combate às mudanças climáticas está intrinsecamente ligado à economia e às políticas públicas.
A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias traz uma programação ampla e diversificada, estruturada com contribuições de mais de 80 representantes de setores variados. Com isso, o evento se propõe a oferecer diretrizes e recomendações que subsidiarão os debates da COP30. Temas fundamentais como desmatamento zero, biotecnologia, crimes ambientais e transição energética estarão em pauta, com a presença de especialistas, ativistas e membros de comunidades tradicionais.
Alguns dos temas centrais incluem:
Essas discussões são especialmente relevantes para preparar o Brasil e a região amazônica para enfrentar os desafios globais, destacando o potencial da Amazônia em atuar como um grande fator de equilíbrio climático.
A conferência reunirá uma diversidade de vozes e perspectivas, incluindo representantes indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pesquisadores, jornalistas, ambientalistas, além de executivos e gestores de grandes empresas. Esta abordagem inclusiva visa promover uma integração que reflita a complexidade e a diversidade da região amazônica, destacando o papel das novas economias na preservação da biodiversidade e no desenvolvimento sustentável.
A II Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias é promovida com a colaboração de importantes parceiros, incluindo o governo do Pará e empresas patrocinadoras, como Vale, que apresenta o evento, BHP, Hydro, Itaú, e MRN. Entre os apoiadores institucionais estão a CNI, CEBDS, Aberje, Sesi, Senai e outros, que colaboram para enriquecer as discussões e ampliar o impacto do evento.
Além das grandes empresas, a conferência conta com o apoio de iniciativas locais, como cooperativas e associações, que têm um papel importante na promoção de uma economia sustentável e inclusiva na região.
Com o objetivo de preservar e desenvolver a Amazônia, o evento abordará as novas economias como uma alternativa viável para o desenvolvimento sustentável, combatendo práticas ilegais e promovendo a justiça social. Esses debates são vistos como preparatórios para a COP30, onde o Brasil pretende apresentar uma agenda robusta que demonstre o potencial da Amazônia em frear os efeitos das mudanças climáticas.
Espera-se que as conclusões da conferência tragam insumos valiosos para a COP30, reforçando o compromisso do Brasil em liderar discussões ambientais no cenário global.
II Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
Data: 6 a 8 de novembro de 2024
Local: Belém (PA)
Inscrições gratuitas: https://www.amazoniaenovaseconomias.com.br/
Público-alvo: Profissionais de setores vinculados às novas economias, gestores públicos, executivos, profissionais da sustentabilidade e de ESG, ONGs, comunidades de povos ancestrais e originários, cooperativas, acadêmicos, ambientalistas e o público em geral.
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